FONTE E FOTO: Assessoria de Imprensa da Câmara de Poços de Caldas
c Aprovado pela Câmara de Poços, o Requerimento nº 1288 solicita informações ao Executivo sobre o estado de conservação do Monumento em homenagem aos Imigrantes Italianos, localizado na Praça dos Imigrantes, ao lado da Estação Fepasa. A proposição é de autoria do vereador Claudiney Marques (PSDB).
Segundo o parlamentar, o município é reconhecido não só pelo Turismo, mas também pelo Patrimônio Artístico, Histórico e Cultural. “Dessa forma, o espaço merece um cuidado especial por parte das Secretarias. Especialmente esse, que homenageia um capítulo da história de Poços. Os italianos, de acordo com os registros históricos, ajudaram a fundar Poços de Caldas e ‘escreveram as primeiras páginas’ da trajetória da cidade”, comenta.
O vereador defende uma ação efetiva para restauração do Monumento. “Quando percebemos o nível de depredação sofrido pelo Monumento à Imigração Italiana, nos entristecemos muito. Essa depredação existe, vem de muito tempo e é continua. Nós não vemos, por parte do Poder Executivo e do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Cultural e Turístico de Poços de Caldas, um movimento efetivo no sentido de estancar esse problema. Então, ao mesmo tempo, fica o lamento e a preocupação. Porque, ainda que fôssemos ali nesse momento e resolvêssemos todo o problema da depredação, e tudo fosse devidamente solucionado, não há uma política pública clara de proteção ao patrimônio de Poços”, ressalta.
No Requerimento, Claudiney pontua que o Monumento dos Imigrantes Italianos foi inaugurado no ano de 2000, sendo uma das mais significativas homenagens prestadas à sociedade local, representada pela descendência italiana. “O espaço era composto pela simbologia de uma família de imigrantes. O monumento, originalmente, trazia recortes de granito que representavam as silhuetas dessa família, composta por um casal e três filhos. O logradouro representava um pequeno chafariz, com placas explicativas do local. O que se vê hoje é uma total destruição, muito pouco ou praticamente nada resta da escultura original. Não há mais explicações para os visitantes, um verdadeiro desrespeito à comunidade e aos turistas.”
O legislador questiona há quanto tempo o local está depredado, o motivo de não terem sido tomadas providências, mesmo que paliativas, para o restauro, e se há planejamento para as intervenções.