Nem mesmo a garoa suave conseguiu apagar o brilho do encerramento do Campeonato Aberto de Projetos de Cricket de 2024. O evento, realizado no Parque Zona Sul, no dia 19/11, contou com a energia de sempre, marcando o encerramento e celebrando um ano repleto de encontros, aprendizados e superação de desafios. Foi um momento de celebração para crianças e adolescentes da comunidade, que vivenciaram, através do esporte, experiências únicas e transformadoras.
O cricket, mais do que um jogo, tornou-se um catalisador de oportunidades. Ao longo do ano, as atividades proporcionaram um espaço de convivência saudável e educativa fora do currículo escolar. Dias especiais foram vividos, repletos de alegria, aprendizado e trabalho em equipe. Para muitos participantes, essa foi uma oportunidade de descobrir habilidades e talentos até então ocultos, enquanto desenvolviam valores como disciplina, respeito e espírito de colaboração. A essência do esporte brilhou em cada partida, mostrando que ele não é apenas competição, mas também inclusão, conexão e crescimento pessoal. As crianças e os adolescentes se divertiram enquanto aprendiam a importância da resiliência e do esforço coletivo, valores que ultrapassam os limites do campo e impactam positivamente suas vidas.
O encerramento foi uma celebração à altura do que foi construído: um ano de transformação, que aproximou gerações e fortaleceu laços comunitários. Para muitos, o cricket deixou de ser apenas um esporte para se tornar uma metáfora de vida, onde cada jogada carrega uma lição. Que a energia desse campeonato inspire muitos outros anos de projetos como este, que, mais do que ensinar a jogar, ensinam a viver.
Alexandre Felippe, Coordenador de Projetos, resume em suas palavras a essência transformadora das atividades: "As crianças, independente de conquistar medalhas ou não, só de sair do núcleo já se sentem realizadas. Procuramos, ao longo dos festivais, permitir a diversão, e isso traz satisfação ao projeto".
A prática do cricket, causa um impacto na vida das crianças e adolescentes da comunidade. Mais do que a busca por troféus ou reconhecimento, o verdadeiro valor das atividades está na vivência em si: na oportunidade de sair da rotina, explorar novos ambientes, conviver com diferentes realidades e descobrir o prazer que o esporte pode proporcionar. Estar fora do núcleo significa não apenas um deslocamento físico, mas uma ampliação de horizontes. A experiência vai além do jogo, fortalecendo a autoestima, o senso de pertencimento e a capacidade de sonhar. A diversão, cuidadosamente promovida ao longo dos festivais, não é um objetivo secundário é o motor que mantém o projeto relevante e impactante.
"Eu adorei o evento! Acho que aproveitamos bastante, não só para nos divertir, mas também para jogarmos com seriedade, percebendo como estamos melhorando a cada dia nos treinos. Isso acontece graças ao esforço dos nossos técnicos, como Roberta, Tim Maia (William Máximo) e Mendu (Lucas Máximo), que estão sempre ao nosso lado, nos ajudando e motivando diariamente. Esse festival foi uma grande oportunidade de aprendizado. Além de conhecer pessoas novas, tivemos a chance de nos divertir enquanto crescíamos como atletas e equipe. Para mim, o meu maior benefício foi poder jogar ao lado das meninas incríveis e perceber a própria evolução no jogo. Esse tipo de experiência é muito mais do que uma competição; é um momento de crescimento pessoal e coletivo que vou levar comigo”, disse Anna Vitória, que há dois anos integra camisa azuis, treina na Caldense e veio do projeto do Colégio Municipal.
Esses relatos reforçam que a essência do esporte está no processo, não apenas no resultado. Ao priorizar o bem-estar e a alegria das crianças, o projeto cumpre um papel social e educativo, provando que a realização verdadeira não depende de medalhas, mas de oportunidades que transformam vidas.
