19/01/2024 às 15h48min - Atualizada em 19/01/2024 às 15h48min
Minas registra maior abertura de empresas em cinco anos
FONTE: SECOM - Superintendência de Imprensa - [email protected] - FOTO: Agência Minas Gerais - Cristiano Machado
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Com as ações voltadas ao desenvolvimento econômico lideradas pelo Governo de Estado, a região do Jequitinhonha/Mucuri foi a que mais cresceu percentualmente em relação ao ano anterior
Minas Gerais encerrou o ano de 2023 com um total de 85.904 novas empresas constituídas em todo o estado. O número representa um crescimento de 10,54% em relação a 2022, quando foram registrados 77.716 novos empreendimentos.
Isso significa que, no último ano, por dia foram abertos 235 novos negócios em Minas e, por hora, dez empresas. O desempenho, que é recorde, é o melhor desde 2019.
Entre os destaques ficou a região do Jequitinhonha/Mucuri, com alta de 18,45%. O resultado reflete o trabalho que o Estado tem desenvolvido para impulsionar a localidade, com políticas públicas e ações estratégicas como o Vale do Lítio.
Analisando apenas o mês de dezembro, o avanço é ainda mais marcante. O mês fechou com 6.537 novas empresas abertas em todas as regiões do estado, uma alta de 16,19% em relação ao mesmo período de 2022 (5.626 registros).
“Os mineiros já estavam cansados de tanta burocracia, e o governo tem o papel de facilitar e não atrapalhar o desenvolvimento. Esses números provam que as pessoas estão mais confiantes e dispostas a investir seus empreendimentos no estado. Desejo boa sorte a todos os novos empresários mineiros e para os trabalhadores. Que 2024 seja um ano de ainda mais prosperidade para todos”, disse o governador Romeu Zema.
EMPREENDEDORISMO E PROSPERIDADE - Acompanhando esse desenvolvimento econômico e visando proporcionar mais qualidade de vida aos moradores, no fim de dezembro de 2023, foi assinado um convênio inédito, pelo Programa de Regularização Fundiária Urbana Minas Reurb, com o Consórcio Intermunicipal Multifinalitário do Baixo Jequitinhonha (Cimbaje) que prevê a emissão de 10 mil títulos de propriedade às famílias.
Segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Fernando Passalio, a abertura de empresas é um dos indicadores mais importantes do desenvolvimento econômico e gera uma rápida resposta na melhoria da qualidade de vida da população mineira.
“Esse resultado positivo em 2023 é um dos frutos da política do Governo de Minas voltada para a simplificação e facilitação para quem quer empreender. No caso do Jequitinhonha, trata-se de uma inversão muito significativa de panorama: de uma região quase abandonada durante outras gestões, está agora, progressivamente, se tornando um dos grandes motores do crescimento mineiro”, destaca.
Ainda conforme o relatório da Jucemg, todas as regiões do Estado tiveram alta na abertura de empresas em 2023 na comparação com o ano anterior. Após o Jequitinhonha/Mucuri, aparecem Triângulo (12,85%), Norte de Minas (12,02%), Noroeste (11,89%), Central (11,26%) e Alto Paranaíba (11,16%). Na sequência, estão Sul de Minas (10,18%), Rio Doce (9,26%), Centro-Oeste (6,81%) e Zona da Mata (4,77%).
“São 8.188 novas empresas registradas a mais que em 2022, um salto espetacular. Esse resultado reflete a disposição da Jucemg em facilitar a vida de quem quer empreender e prosperar em Minas. E aponta para nosso propósito de transformar a Jucemg na mais inovadora, resolutiva, sustentável e admirada junta comercial do país”, diz a presidente da Jucemg, Patricia Vinte Di Iorio.
O balanço anual também informa o volume de empresas abertas por município. Belo Horizonte lidera o Top 10, com 21.948 novas empresas constituídas no período. Em seguida, aparecem Uberlândia (5.116); Contagem (2.968); Juiz de Fora (2.351); Montes Claros (1.888); Uberaba (1.819); Betim (1.351); Divinópolis (1.246); Governador Valadares (1.226); e Ipatinga (1.130).
Em relação aos encerramentos, o ano de 2023 apresentou um total de 48.959 registros baixados em Minas, contra 46.564 extinções em 2022, representando uma variação de 5,14%. Ou seja, o número de empresas abertas (85.904) foi quase duas vezes maior que a quantidade de negócios fechados.
A disponibilização do balanço total dos registros mercantis teve início em 2019. O levantamento considera empresas de qualquer porte, com exceção dos microempreendedores individuais (MEIs), cujas inscrições são realizadas diretamente no Portal do Empreendedor, do Governo Federal, sem passar pelas juntas comerciais estaduais.