11/01/2024 às 15h26min - Atualizada em 11/01/2024 às 15h26min
Exercícios
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Dos exercícios que pratico, dois eu gosto muito e divirto-me com eles.
Um, brinca com minha lucidez.
Outro, com minhas lembranças.
Eu passo a maior parte do dia debruçado à minha velha prancheta, rabiscando meus croquis, buscando solução às questões.
Quando porém, concluo o orçamento, cheio de números enfileirados, deixo a calculadora de lado e uso a mente para conferir as contas.
Minha turma, certamente se lembra do "noves fora", aquela maneira divertida para a conferência das somatórias.
Pois é, pratico diariamente essa antiguidade!
No outro exercício não há números, não há cálculos.
Ele é romântico, tem nomes, tem feições...
Amigos que me remetem a um tempo juvenil, separados por mais de meio século de vida e que hoje os vejo nas redes sociais, eles são o meu mais gostoso exercício. Sobrenomes inesquecíveis, fisionomias que me desafiam.
Busco no olhar, no jeito, no sobrenome, a minha lembrança perdida.
Eu olho para os meus amigos todos os dias, numa verdadeira alquimia para transformar minhas opacas lembranças em alegrias daqueles anos dourados.
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