14/12/2023 às 15h15min - Atualizada em 14/12/2023 às 15h15min
No galope do tempo
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Nas asas pandas do tempo
Vão-se os sonhos em despedidas
Lágrimas em gotas perdidas
Alegrias que não voltam mais...
A saudade então faz abrigo
No meu peito a viver comigo
As quimeras e os carnavais.
Os pensamentos insistem
Relembrar tempos vividos
Pra quê? Se os sonhos perdidos
Não podem ser resgatados
A não ser que se conquiste
O que de bom na vida existe
Pra viver os sonhos sonhados.
Assim, no galope que o tempo passa
Esvai-se a vida de mansinho
Meu olhar busca os caminhos
Onde os dias não tinham pressa
Vê-se os olhares trigueiros
Os namoros passageiros
Os romances e as promessas.
E a vida segue seu curso
Nele, o futuro se encurta
O passado os sonhos furta
O presente é essa verdade
Envelhece-se a cada dia
Mãos dadas com a melancolia
Atrás da tal felicidade!
(Poesia vencedora do “18° Concurso de Poesias “Teresa Maria Valques” - Poços de Caldas/ MG, novembro 2023)
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