C Meus pensamentos foram submissos por algum tempo. Eles iam até ali no muro porque o muro era o limite. O limite da obediência e da crença que lhes foram ensinadas a crer.
Um dia, alguém esquecera uma pequena escada encostada no muro. Talvez não... É possível que usara a escada para escalar o muro e fugir. E correr, quem sabe, para mais além das antigas paragens.
Meus pensamentos então, subiram degrau por degrau só por curiosidade, na primeira pequena desobediência. Estonteante surpresa... O muro não era o limite!
Ao olhar para trás, meus pensamentos perceberam os preceitos que normatizavam os comportamentos. A olhar para a frente, a sensação de liberdade do pensar. Mil esquinas para errar ou para acertar, mesmo que não houvesse a definição sobre o que pudesse ser o errado e o que pudesse ser o certo. Foi assim que meus pensamentos voaram um dia e nunca mais pousaram nas rasteirices que emparedam a visão.
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