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22/09/2023 às 15h39min - Atualizada em 22/09/2023 às 15h39min

Inhotim inaugura duas novas exposições neste mês de setembro

FONTE: Amanda Viana - [email protected] - FOTOS: Divulgação/Instituto Inhotim
Revelo Emblema, por Rubem Valentim
Como continuidade do Programa Abdias Nascimento e o Museu de Arte Negra, mostras apresentam diferentes possibilidades da presença negra no campo da arte; Rubem Valentim é tema de uma das exibições; a outra exposição é coletiva, com a participação de mais de 30 artistas
 
O Instituto Inhotim abre ao público, no dia 23 de setembro, sábado, duas novas exposições temporárias: Fazer o moderno, construir o contemporâneo: Rubem Valentim e Direito à forma, na Galeria Lago e na Galeria Fonte, respectivamente. As mostras integram o Programa Abdias Nascimento e o Museu de Arte Negra e ficam em cartaz até o próximo ano. Com diversidade de artistas e técnicas, ambas as exposições trazem distintas possibilidades da presença negra no campo da arte e contam com a curadoria conjunta entre Igor Simões, curador convidado, e da curadoria do instituto, com Lucas Menezes e Deri Andrade, curadores assistentes do Inhotim. As exposições contam com o Patrocínio Master da Shell, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
 
O núcleo central da exposição Fazer o moderno, construir o contemporâneo: Rubem Valentim é formado por obras de diferentes épocas da sua produção: desde pinturas da década de 1950, passando por seus relevos, objetos e emblemas serigráficos, até registros da construção do “Marco Sincrético da Cultura Afro-Brasileira", monumento em concreto de mais de oito metros de altura, erguido na Praça da Sé, em São Paulo, em 1978. Também compõem a exposição trabalhos de outros artistas que apresentam interseções com o fazer artístico de Rubem Valentim, ampliando os debates que a exposição propõe.
 
Já a exposição coletiva Direito à forma evidencia trabalhos de artistas de variadas temporalidades e formas, como Ayrson Heráclito, Emanoel Araujo, Lucia Laguna, Luana Vitra, Mestre Didi, Mulambö, Rommulo Vieira Conceição, Sônia Gomes, Rebeca Carapiá e Yhuri Cruz. Soma-se à mostra uma programação educativa com curadoria de Jana Janeiro, curadora pedagógica convidada.

 
“O que está em jogo nas duas exposições são as inúmeras possibilidades de presença negra no campo da arte, para além de definições que tentam encapsular a produção artística afro-brasileira em um conjunto limitado de manifestações. A experiência Atlântica também, nos dois casos, se abre como um campo de extrema importância para pensar essa produção. O que temos nas duas exposições são as provas concretas que qualquer tentativa de compreensão da arte brasileira tem de passar pela produção de artistas negros”, elucida Igor Simões, curador convidado das novas mostras.
  
DIREITO À FORMA - Mais de 30 artistas participam da mostra coletiva Direito à forma, em interlocução com a coleção do Instituto Inhotim, que tem se formado a partir de novas aquisições com foco na produção de autoria negra. A exposição apresenta um panorama da produção de pessoas artistas negras, de diversos períodos.
 
“O direito a uma investigação formal é o ponto de partida das obras que ocupam o espaço. Seja em consonância ou em contraposição, esses trabalhos reposicionam uma discussão sobre a arte de autoria negra, muito relacionada, nos últimos anos, à figuração. Ancorada, assim, em pesquisas diversas, a mostra traz um panorama da arte produzida atualmente no país e fora deste, mostrando-se enquanto um local de debates e construções narrativas para uma outra história da arte no Brasil", explica Deri Andrade, co-curador de Direito à forma.
 
Foram selecionados 60 trabalhos para essa mostra, entre elas, o vídeo-documentário Orí (1989), de Raquel Gerber, sobre a historiadora, ativista do movimento negro e intelectual Beatriz Nascimento, que é um dos pontos de partida da coletiva, e a instalação comissionada pelo Instituto Inhotim Dança dos Mortos Egunguns (2023), de Eneida Sanches
Direito à forma abrange uma produção artística que tem investigado proposições sobre forma, em relação a temas pertinentes ao Programa Abdias Nascimento e o Museu de Arte Negra, que ocupa o calendário do Inhotim entre 2021 e 2024.
 
SERVIÇO:
Instituto Inhotim   
Horários de visitação: de quarta-feira a sexta-feira, das 9h30 às 16h30, e aos sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30
Entrada: R$ 50,00 inteira (meia-entrada válida para estudantes identificados, maiores de 60 anos e parceiros). Crianças de até cinco anos, moradores do Inhotim cadastrados no programa Nosso Inhotim e Amigos do Inhotim, não pagam entrada.
Entrada gratuita: Quarta-gratuita Inhotim (todas as quartas-feiras são gratuitas) e Domingo Gratuito Inhotim + B3 (último domingo do mês)
Localização: O Inhotim está localizado no município de Brumadinho, a 60 km de Belo Horizonte

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