c Os poros da pele brilharam o dia todo. Não como plânctons bioluminescentes nos pelos do corpo quando em mergulhos noturnos no mar, nem como suor que encharca o corpo pelo esforço físico. Mas um brilho, como minúsculos cristais incolores que brotam pelos poros em processo silencioso de desidratação. O corpo estático à sombra, perdendo líquido. É a natureza que às vezes cochila e deixa tudo por conta do sol. Então, as montanhas transformam-se em imensas frigideiras e as baixadas, em panelas de pressão. Uma frita e outra cozinha!
Nada a lamentar por enquanto... A natureza despertou-se de sua "soneca" e providenciou uma brisa fresca no fim da tarde. Espalhou enormes nuvens no espaço para umedecer o ar. Refrescou as montanhas primeiro, pra depois ir refrescando as baixadas.
Acho que devemos cuidar da natureza! Ela não pode lutar sozinha, pois se ela se acostumar às sonecas que o cansaço lhe causa, estaremos fritos ou cozidos, acreditem...
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