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04/07/2023 às 15h50min - Atualizada em 04/07/2023 às 15h50min

Museu do Amanhã inaugura duas exposições em julho

FONTE: Aline Martins - Atômica - [email protected]
Chourouk Hriech finaliza sua obra na residência artística - Foto: Albert de Andrade
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A mostra “Uma Cidade Na Floresta”, da artista Chourouk Hriech, entra em cartaz no dia 11; “Sai-Fai: ficção científica à brasileira” será lançada dia 25
 
O Museu do Amanhã será ocupado por duas novas exposições em julho. A partir do dia 11, a artista franco-marroquina Chourouk Hriech exibirá a instalação “Uma Cidade na Floresta”, que une diferentes elementos das artes plásticas. No fim do mês, no dia 25, será a vez da mostra de literatura expandida “Sai-Fai: ficção científica à brasileira”, que transforma visitantes em leitores em um espaço imersivo.
 
"Tanto a instalação de Chourouk quanto a mostra Sai-Fai tratam a imaginação como uma tecnologia coletiva, perspectiva conectada com as reflexões do Museu do Amanhã. Os desenhos de Chourouk aliam uma natureza fantástica à paisagem urbana, nos fazendo pensar sobre a cidade que desejamos preservar. Enquanto isso, Sai-Fai une literatura, artes visuais e realidade aumentada para afirmar a importância da arte na construção de novos mundos", conta Bruna Baffa, Diretora Geral do Museu do Amanhã, que faz parte da rede de equipamentos da Secretaria Municipal de Cultura.
 
Uma Cidade na Floresta
A partir de 11 de julho, o Museu do Amanhã, a Embaixada da França no Brasil, e Goethe-Institut Rio de Janeiro apresentam a exposição-instalação “Uma Cidade na Floresta”, da artista franco-marroquina Chourouk Hriech.
A exposição integra o projeto Cidade Floresta 2023, realizado pelo Goethe-Institut Rio de Janeiro com o Consulado Geral da França no Rio de Janeiro, que propõe diversas atividades culturais que refletem sobre a relação da cidade com a floresta. A programação faz parte da cooperação Juntes na Cultura, e conta com apoio do Fundo Franco-Alemão de Cultura.

 
Chourouk Hriech traz uma obra híbrida, que combina pintura e desenho, e revela uma estética baseada em diferentes referências culturais e materiais para criar uma unidade sensível. O trabalho da artista mescla esculturas em técnica mista, acrílico sobre azulejos, nanquim, guache e impressão fotográfica digital sobre papel de parede de algodão e guache sobre tela. Para compor a exposição, a artista participou da residência artística Cidade Floresta na última semana de junho em ateliê na Casa Europa, onde criou as peças que serão exibidas no Museu do Amanhã.
 
A instalação será composta por três telas (190cm x 150cm) montadas sobre chassis, além de uma estrutura (200cm x 300cm) onde será aplicada um adesivo com a imagem de Copacabana, da qual sairá um tecido com uma fotomontagem em negativo, com oito fotos tiradas pela artista durante sua primeira viagem à cidade em 2022. A artista utilizará, ainda, pássaros de cerâmica, jarros de barro e telhas. A exposição faz parte do projeto Cidade Floresta 2023, realizado pelo Goethe-Institut Rio de Janeiro com o Consulado Geral da França no Rio de Janeiro.
 

Sai-Fai: ficção científica à brasileira

A mostra Sai-Fai: ficção científica à brasileira, que abrirá ao público no dia 25 de julho, é um desdobramento da oficina de contos de ficção especulativa homônima realizada pelo Laboratório de Atividades do Amanhã. A experiência imersiva conta com o patrocínio do Santander e trará trechos dos contos escritos ao longo do projeto, além de ilustrações de dez artistas de estéticas diferentes.
 
O visitante será transformado em leitor por meio de um espaço imersivo que conta com uma narrativa sonora, uma videoarte e a experiência de realidade aumentada “Herança”, proposta pelo coletivo 2050. A ativação, que poderá ser acessada por meio de um QR Code em uma escultura na mostra e no Instagram do Museu, dá vida às palavras, sotaques e personagens do universo Sai-Fai.
 
Os contos que dão origem à mostra são inspirados em movimentos como o afrofuturismo e o futurismo indígena. Ao todo, 19 autores de todas as regiões do Brasil fabularam em contos realidades alternativas, utopias, distopias e aventuras fantásticas. A oficina também resultou em um livro digital, com os textos e as ilustrações, que poderá ser acessado via QR Code e disponibilizado no espaço físico da exposição.

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