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26/04/2023 às 15h49min - Atualizada em 26/04/2023 às 15h49min

Com 32% da população hipertensa, cardiologista da Unimed Poços alerta sobre os riscos

FONTE E FOTO: Alice Dionisio - Comunicação e Marketing Unimed Poços de Caldas
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De acordo com os dados do Ministério da Saúde, a hipertensão arterial mata 300 mil brasileiros anualmente. Cerca de 32% da população adulta brasileira, ou o equivalente a 36 milhões de indivíduos, têm hipertensão. Somente 50% sabem que são hipertensos e apenas metade realiza tratamento. 
 
Nesta quarta-feira, 26 de abril, é comemorado o Dia de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. O objetivo é conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico preventivo e do tratamento da doença. “A hipertensão arterial sistêmica, popularmente conhecida como pressão alta, é quando os níveis de pressão arterial aferidos estiverem maiores ou iguais a 140 x 90 mmHg. Atualmente, a pressão arterial considerada normal é quando ela está menor ou igual a 120 x 80 mmHg”, explica Frederico Toledo Campo Dall’Orto, cardiologista cooperado da Unimed Poços.  
 
A grande maioria dos hipertensos são assintomáticos no início, por isso é necessária a aferição da pressão arterial para se fazer o diagnóstico. “Pessoas jovens e com baixo risco de desenvolver hipertensão deveriam aferir dia pressão pelo menos uma vez por ano. Pessoas com outras patologias como diabetes, obesidade, diislipidemia (colesterol alto) deveriam aferir a pressão arterial com mais frequência em dias e horários alternados”, orienta Dall’Orto.  
 
Segundo o cardiologista, em caso de aumento agudo da pressão, é necessário procurar um pronto atendimento imediatamente por se tratar de uma urgência ou emergência hipertensiva. "Se esperar ter sintomas, provavelmente está anos atrasado. Isso porque os sintomas muitas vezes estão associados a lesão de órgãos alvo, ou seja, pode estar provocando a diminuição ou perda da visão secundária a lesão na retina (retinopatia hipertensiva), diminuição da função renal (nefropatia hipeternsiva), dispneia (falta de ar) devido a insuficiência cardíaca (diminuição da função do coração), angina (dor no peito), entre vários outros sintomas”, alerta o cooperado da Unimed Poços. 
 
PREVENÇÃO E CONTROLE - Para diminuir os riscos de desenvolver hipertensão, é necessário mudar alguns hábitos. “Melhorar a qualidade de vida, acrescentando ou intensificando atividade física e com qualidade alimentar fará você viver mais e melhor”, afirma o cardiologista.  
Entre as indicações estão: manter o peso adequado, não abusar do sal, praticar atividade física regular, aproveitar momentos de lazer, abandonar o fumo, moderar o consumo de álcool, evitar alimentos gordurosos, evitar uso de anabolizantes e controlar o diabetes. 
 
“Se eu tenho um estilo de vida saudável, a avaliação regular pode ser feita com um clínico e a primeira avaliação cardiológica aos 35 a 40 anos para homens ou 40 a 45 anos para mulheres. Agora, se não se enquadra em bons hábitos de vida ou apresenta alguma alteração na avaliação de um clínico, é necessário procurar um cardiologista mais precocemente, pensando principalmente em fazer os diagnósticos corretos”, aponta Frederico Dall’Orto.  
 
Caso não haja o diagnóstico correto, as complicações mais temidas são morte precoce, desenvolvimento de doenças cardiovasculares graves, como o infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, aneurisma e dissecção de aorta. Em outros sistemas pode causar diminuição da visão ou cegueira, devido a lesão na retina, insuficiência renal, entre várias outras consequências.

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