13/02/2023 às 15h08min - Atualizada em 13/02/2023 às 15h08min

"Cão & Cia"

Jornalista, publicitário, escritor e professor universitário
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Tenho quatro cães.
E reconheço neles toda a fidelidade e a amizade que tanto enaltecem. Sei ainda da dedicação que eles merecem ter e da interdependência existente nesse relacionamento.  
Contudo, nos dias atuais cabe uma reflexão.
 
Se antes o cão era o melhor amigo do homem, hoje ele (o cão), parece ser o único.
A dificuldade de relacionamento interpessoal está trazendo como consequência inequívoca, um aumento crescente no número de pessoas que vivem solitárias, mas possuem um cachorro de estimação ou um gato, já que os seres humanos estão se estimando cada vez menos.
Assim, a companhia de um pet parece substituir com muito mais satisfação e alegria, a companhia de um ser humano da mesma espécie, dados aos conflitos, aos desajustes, aos desafios, de uma vida a dois, a três, a quatro...
 
O cão se tornou a “pessoa” da família, muitos mais, por vezes, que as próprias pessoas da família. Isto pela ideia de que ele nada exige, nada impõe, nada quer, nada cobra, a não ser um pouco de carinho e atenção, mas também, boa alimentação e cuidados com a saúde.
 
Tenho quatro cães.
E tenho por eles (e eles por mim) o maior respeito e amor.  A companhia deles nas caminhadas me faz muito bem.
Receber um latido, ou vários (“o cachorro me sorriu latindo...”), ao me aproximar de casa, me traz enorme prazer. 
 
Cãotudo, e sem comparacães, continuo precisando, querendo e achando insubstituíveis: o abraço de um amigo, o beijo da mulher, o olhar de mãe, o sorriso de uma criança, a conversa com um idoso.




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