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31/01/2023 às 15h10min - Atualizada em 31/01/2023 às 15h10min

Gravidez na adolescência: com 400 mil casos ao ano, ginecologista da Unimed Poços faz um alerta

FONTE E FOTO: Alice Dionisio - Comunicação e Marketing Unimed Poços de Caldas
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Cerca de 7,3 milhões de jovens do mundo ficam grávidas com menos de 14 anos. Algumas enfrentam consequências relacionadas à saúde, educação, direitos e autonomia na fase adulta. Para conscientizar sobre os riscos para a mãe e bebê, em 2019 foi instituída a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, celebrada anualmente de 1 a 8 de fevereiro.  
 
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registra aproximadamente 400 mil casos ao ano. A ginecologista da Unimed Poços alerta que este tipo de gestação pode ser considerado de alto risco para complicações sociais e biológicas. “As taxas de morbimortalidade são elevadas e chegam a 70 mil casos ao ano entre a gestação e parto. Geralmente as mães acabam abandonando os estudos, o que diminui em três vezes a chance de conseguir um diploma universitário, ganhando em média 24% a menos que mulheres da mesma idade e sem filhos. Além dos riscos psíquicos decorrentes da falta de maturidade para a maternidade, ainda há maior chance de má formações, hipertensão, toxemia e prematuridade, bem como complicações no parto e puerpério”, alerta Eliana Vieira da Mota Valcasara Camargo.  
 
Diversos fatores concorrem para a gestação na adolescência. No entanto, a desinformação sobre sexualidade e direitos sexuais e reprodutivos é o principal motivo. Pais e responsáveis devem entender que conversar sobre sexo e sexualidade não tem nenhuma relação com erotização da criança e adolescente. Faz parte do tema, o diálogo sobre planejamento de futuro, constituição de família, sonhos e oportunidades de estudo, lazer e trabalho. É importante incentivar a busca por conhecimento e orientação contraceptiva com um profissional de saúde”, explica a ginecologista cooperada.  
 
O corpo da mulher apresenta menores riscos para uma gestação entre 21 e 35 anos. Além da idade, a futura gestante deve estar emocionalmente e financeiramente preparada, se sentindo amparada em aspectos psíquicos, sociais e econômicos.  
 
Principais métodos de prevenção:  
Os métodos contraceptivos são divididos em hormonais e não hormonais, devendo ser apresentados com clareza e individualizados conforme cada caso. Os principais são:   
- Preservativo feminino e masculino; 
- Contraceptivos orais; 
- Contraceptivos injetáveis; 
- Contraceptivo vaginal hormonal; 
- Contraceptivo transdérmico (adesivo); 
- Implante subcutâneo; 
- DIU com e sem hormônio.

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