FONTE E FOTO: Alice Dionisio - Comunicação e Marketing Unimed Poços de Caldas
c Cerca de 7,3 milhões de jovens do mundo ficam grávidas com menos de 14 anos. Algumas enfrentam consequências relacionadas à saúde, educação, direitos e autonomia na fase adulta. Para conscientizar sobre os riscos para a mãe e bebê, em 2019 foi instituída a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, celebrada anualmente de 1 a 8 de fevereiro.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registra aproximadamente 400 mil casos ao ano. A ginecologista da Unimed Poços alerta que este tipo de gestação pode ser considerado de alto risco para complicações sociais e biológicas. “As taxas de morbimortalidade são elevadas e chegam a 70 mil casos ao ano entre a gestação e parto. Geralmente as mães acabam abandonando os estudos, o que diminui em três vezes a chance de conseguir um diploma universitário, ganhando em média 24% a menos que mulheres da mesma idade e sem filhos. Além dos riscos psíquicos decorrentes da falta de maturidade para a maternidade, ainda há maior chance de má formações, hipertensão, toxemia e prematuridade, bem como complicações no parto e puerpério”, alerta Eliana Vieira da Mota Valcasara Camargo.
Diversos fatores concorrem para a gestação na adolescência. No entanto, a desinformação sobre sexualidade e direitos sexuais e reprodutivos é o principal motivo. “Pais e responsáveis devem entender que conversar sobre sexo e sexualidade não tem nenhuma relação com erotização da criança e adolescente. Faz parte do tema, o diálogo sobre planejamento de futuro, constituição de família, sonhos e oportunidades de estudo, lazer e trabalho. É importante incentivar a busca por conhecimento e orientação contraceptiva com um profissional de saúde”, explica a ginecologista cooperada.
O corpo da mulher apresenta menores riscos para uma gestação entre 21 e 35 anos. Além da idade, a futura gestante deve estar emocionalmente e financeiramente preparada, se sentindo amparada em aspectos psíquicos, sociais e econômicos.
Principais métodos de prevenção: Os métodos contraceptivos são divididos em hormonais e não hormonais, devendo ser apresentados com clareza e individualizados conforme cada caso. Os principais são: - Preservativo feminino e masculino; - Contraceptivos orais; - Contraceptivos injetáveis; - Contraceptivo vaginal hormonal; - Contraceptivo transdérmico (adesivo); - Implante subcutâneo; - DIU com e sem hormônio.