FONTE E FOTO: Rafael dos Santos - Assessoria de Imprensa da Santa Casa
O técnico em eletrônica da Santa Casa, Fernando Carnevali, um dos responsáveis pela manutenção dos equipamentos da Hemodiálise
Já está em funcionamento no setor de Hemodiálise da Santa Casa de Poço de Caldas o seu novo equipamento de tratamento de água: o Osmose de Duplo Passo. Esse novo método de tratamento traz quase 100% de pureza para a água do Setor, melhorando assim a qualidade de vida dos pacientes, diminuindo o risco de mortalidade e infecções.
A troca do tratamento de água da Santa Casa foi possível através da Resolução SES/MG N° 7.869, de 19 de novembro de 2021, que institui repasse de incentivo financeiro para ampliação da Atenção Especializada em Doença Renal Crônica (DRC) no Estado de Minas Gerais. A Santa Casa de Poços recebeu R$ 225.881,90 - valor que foi utilizado, além da compra da osmose, na aquisição de 10 poltronas para hemodiálise e para uma reforma no setor, que vai proporcionar a ampliação do atendimento.
“Nesse mês nós conseguimos um grande avanço no setor de Nefrologia da Santa Casa, com a chegada e instalação do novo tratamento de água, de duplo passo, que permite maior segurança no tratamento do paciente, diminui risco de infecção, de mortalidade e de internação dos pacientes com uma água ultrapura. Também estamos terminando a reforma para a ampliação do atendimento dos pacientes de Poços e região, assim como a troca das poltronas, onde eles ficam de três a quatro horas durante a sessão de Hemodiálise”, explica o médico nefrologista Dr. Marcus Vinicius Paiva Cavalcanti.
Dr. Marcus destaca ainda que com essa qualidade da água da Osmose Duplo Passo, a Santa Casa poderá fazer o ingresso de máquinas de HDF, que é um outro sistema de máquina de hemodiálise que melhora a qualidade de diálise. “A implantação do sistema vai permitir a utilização da mais avançada tecnologia para a substituição dos rins, que é a HDF (hemodiafiltração), que realiza a filtração de moléculas que antes não eram retiradas na hemodiálise convencional. A retirada de tais moléculas inflamatórias melhoram a qualidade de vida do paciente renal crônico, diminui o risco de infecção, internação e mortalidade, como mostram os grandes estudos internacionais na área de nefrologia. O método traz benefícios cardioprotetores, melhor controle da pressão arterial, redução de riscos de doença óssea, anemia, inflamação, e desnutrição, alimentação menos restritiva e diminui o cansaço após a terapia”, completa Dr. Marcus.