Grupo PET Ciência da UNIFAL-MG Poços de Caldas promove divulgação científica e aproxima a Universidade da população local

Atividade de experimento realizada pelo projeto “PET Incentiva - Inclusão” junto a alunos da APAE Poços

 
Atividades dos projetos de extensão “PET Incentiva” e “PET Incentiva - Inclusão” apresentam oportunidades do ensino superior a estudantes da rede pública de ensino; abordagem é lúdica e inclusiva

 
O grupo PET Ciência da UNIFAL-MG tem se destacado no desenvolvimento de projetos junto à comunidade de Poços de Caldas, os quais buscam aproximar a ciência e a Universidade da população. Com uma abordagem lúdica e inclusiva, que vai desde palestras e workshops até atividades práticas e visitas guiadas, os projetos de extensão “PET Incentiva” e “PET Incentiva - Inclusão” marcam presença em instituições da cidade, levando conhecimento e apresentando oportunidades.
 
Neste mês de abril, os acadêmicos do “PET Ciência” estiveram na Escola Estadual Professor Arlindo Pereira para falar sobre a importância da universidade pública, suas diversas áreas de atuação e as diferentes formas de ingresso.
“A visita promovida pelo projeto ´PET Incentiva no dia 18 de abril foi uma excelente oportunidade para os estudantes ampliarem seus horizontes e compreenderem melhor as possibilidades que o ensino superior pode oferecer”, conta a professora Adriana Imperador, do Instituto de Ciência e Tecnologia do campus Poços de Caldas da UNIFAL-MG e tutora do grupo.
 

Milena Zauli (foto), acadêmica do 8º período do curso de Engenharia Química e integrante do “PET Ciência”, conta que a visita possibilitou o compartilhamento de informações relevantes sobre as oportunidades de ensino, pesquisa e extensão oferecidas pelas instituições públicas de ensino superior.
 
Segundo ela, a atividade mostrou aos estudantes da escola o que podem encontrar em seu futuro acadêmico. “A visita foi muito importante para esclarecer diversas dúvidas dos estudantes sobre os cursos da UNIFAL-MG e sobre o processo de inscrição do Enem”, pontua. “Esperamos que muitos dos presentes sejam nossos próximos estudantes de graduação”, acrescenta.
 
Pelo projeto “PET Incentiva - Inclusão”, o grupo iniciou também as atividades junto a estudantes de Educação de Jovens e Adultos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) da cidade. A ideia é realizar encontros mensais para promover a inclusão social por meio da ciência e aproximar a Universidade da comunidade.
 
O primeiro encontro aconteceu na segunda-feira, 22 de abril, quando o “PET Ciência” se reuniu para realizar uma série de experimentos que exploravam princípios de física e química. “Nosso objetivo não era apenas executar os experimentos, mas também explicar seus fundamentos de maneira acessível e acolhedora, incentivando a participação de todos”, explica a acadêmica Jennifer Alves da Silva Moreira (foto), do 6º período do curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia.

 
A ação é desenvolvida em uma sala com 16 estudantes jovens e adultos com variedade de níveis intelectuais. “Este projeto nos permite, além de divulgar a ciência, compreender e perceber as diferentes necessidades de abordagem, trazendo novas experiências e aprendizados aos discentes da UNIFAL-MG”, destaca a professora Adriana Imperador.
 
Para envolver os estudantes da APAE, o primeiro experimento realizado pelos acadêmicos mostrou um fluido não-newtoniano, que desafia as leis tradicionais da viscosidade. “Ao aplicar forças rápidas, como bater nele, o fluido se comporta como um sólido, resistindo ao movimento. No entanto, quando aplicamos forças lentas, como mexer com a mão, ele se torna líquido, permitindo que o movimento ocorra”, revela a acadêmica Jennifer Alves.
 
Os discentes da Universidade apresentaram também a vela mágica, que ensina sobre como a temperatura influencia na pressão. “Ao cobrir a vela com o copo, o ar dentro dele esquenta e se expande, empurrando o ar mais frio para fora. Quando a chama se apaga, o ar esfria e sua pressão cai, ficando menor que a pressão atmosférica. Isso faz com que a água entre no copo”, detalha a discente.
 
Outro experimento pensado para chamar a atenção dos participantes foi a demonstração do balão que enche sozinho, para explorar os conceitos de pressão e volume. “Ao misturar bicarbonato de sódio com vinagre dentro de um balão, ocorre uma reação que produz dióxido de carbono, fazendo com que o balão se infle sem a necessidade de soprar ar”, comenta a integrante do grupo.
“Esses experimentos não apenas cativaram nossa curiosidade, mas também nos permitiram explorar e compreender os fenômenos científicos de forma prática e interativa”, afirma.
 
Ao comentar a importância dessas iniciativas do grupo “PET Ciência”, a tutora enfatiza que não apenas evidenciam o compromisso com a disseminação do conhecimento científico, mas também com a promoção da inclusão e o estímulo à formação acadêmica, demonstrando o potencial transformador da universidade pública na vida de diversas comunidades.
“Por meio de palestras, workshops, atividades práticas e visitas guiadas, o ´PET Incentiva´ busca não apenas informar, mas também inspirar indivíduos de todas as idades a se interessarem pelo conhecimento científico e considerarem o ensino superior como uma possibilidade real”, ressalta.
 
Os projetos “PET Incentiva” e “PET Incentiva - Inclusão” atendem ao objetivo “Redução das desigualdades” dentre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Tais objetivos representam um plano de ação global para eliminar a pobreza extrema e a fome, oferecer educação de qualidade ao longo da vida para todos, proteger o planeta e promover sociedades pacíficas e inclusivas até 2030.
 
Para mais informações, acesse as redes sociais do grupo: Instagram, YouTube.