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15/12/2022 às 15h47min - Atualizada em 15/12/2022 às 15h47min

Chegar ao aeroporto e seguir direto para o embarque está mais próximo da realidade com os novos padrões do setor

FONTE: Cláudia Campos - [email protected] - FOTO: Lugares ECO - Reprodução Google
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A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA - International Air Transport Association) desenvolveu padrões que vão ajudar os viajantes, permitindo que cheguem ao aeroporto e sigam direto para o embarque. A Prática Recomendada para Digitalização da Admissibilidade (Recommended Practice on Digitalization of Admissibility) permitirá que os viajantes comprovem digitalmente a elegibilidade para um destino internacional, evitando a parada no balcão de check-in ou no portão de embarque para verificação de documentos.

Sob a iniciativa One ID, as companhias aéreas trabalham com a IATA para digitalizar a experiência do passageiro nos aeroportos, garantindo processos sem contato por meio de biometria.
 
Programas já estão em uso em vários aeroportos, permitindo que os viajantes passem por processos no aeroporto, como o embarque, sem apresentar documentação em papel, pois seu cartão de embarque está vinculado a um identificador biométrico. Mas, em muitos casos, os viajantes ainda teriam que comprovar sua elegibilidade em um balcão de check-in ou portão de embarque com verificações físicas de documentação em papel (passaportes, vistos e credenciais de saúde, por exemplo).

O padrão Digitalization of Admissibility promoverá a realização da iniciativa One ID com um mecanismo para que os passageiros obtenham digitalmente todas as autorizações necessárias diretamente dos governos antes da viagem. Ao compartilhar o status “OK to Fly” com sua companhia aérea, os viajantes podem evitar todas as verificações de documentos no aeroporto.

“Os passageiros querem que a tecnologia simplifique as viagens. Permitir que o passageiro comprove sua elegibilidade para sua companhia aérea antes de chegar ao aeroporto é um grande passo à frente. A recente pesquisa IATA Global Passenger mostrou que 83% dos viajantes estão dispostos a compartilhar informações de imigração para acelerar o processo. Por isso, estamos confiantes de que esta será uma opção popular para os viajantes quando for implementada. Além disso, é um bom incentivo para companhias aéreas e governos, pois oferece alta qualidade de dados, requisitos simplificados e identificação de problemas de elegibilidade antes que o passageiro chegue ao aeroporto”, disse Nick Careen, vice-presidente sênior de operações e segurança da IATA.

O que os viajantes poderão fazer no futuro:
. Criar uma identidade digital verificada usando o aplicativo da companhia aérea em seu smartphone.
. Com sua identidade digital, eles podem enviar o comprovante de toda a documentação exigida às autoridades de destino antes da viagem.
. Receber uma “aprovação de elegibilidade” digital em seu aplicativo de identidade/passaporte digital.
. Compartilhar a credencial verificada (não todos os dados) com a companhia aérea.
. Receber a confirmação da companhia aérea de que tudo está em ordem e então seguir para o aeroporto.

Segurança dos dados
Os novos padrões foram desenvolvidos para proteger os dados dos passageiros e garantir que as viagens continuem acessíveis a todos. Os passageiros permanecem no controle de seus dados e apenas as credenciais (aprovações verificadas, não os dados contidos nelas) são compartilhadas diretamente com a autoridade/companhia aérea (sem intermediários). Esses padrões são compatíveis com os padrões da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), incluindo o padrão Digital Travel Credential. As opções de processamento manual serão mantidas caso o viajante queira cancelar o processamento elegibilidade digital.

“Os viajantes podem ter certeza de que esse processo será conveniente e seguro. Um aspecto importante é que as informações são compartilhadas somente quando exigido. Embora um governo possa solicitar informações pessoais detalhadas para emitir um visto, a única informação que será compartilhada com a companhia aérea é se o viajante possui um visto e em quais condições. Ao manter o passageiro no controle de seus próprios dados, não é necessário criar um banco de dados grande que exija proteção. Estamos desenvolvendo um projeto com simplicidade, segurança e praticidade”, disse Louise Cole, chefe de experiência do cliente e facilitação da IATA.

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