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03/10/2022 às 15h21min - Atualizada em 03/10/2022 às 15h21min

“Minas são muitas”

Jornalista, publicitário, escritor e professor universitário
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Foto meramente ilustrativa - Reprodução Google
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O Brasil é surpreendente e, em nossa limitada visão, embora seja prematuro análises mais profundas já que o "campeonato" ainda não terminou, o primeiro turno das eleições foi a “cara” do país, queiramos ou não, gostemos ou não.
 
A maioria dos brasileiros votou em Lula, porém, contudo, todavia, entretanto, já indicou a maioria de deputados, senadores e governadores que apoiaram e foram apoiados pelo governo Bolsonaro
 
Só para ilustrar esses “Brasis”, analisemos somente Minas Gerais, que como disse o escritor Guimarães Rosa, “Minas são muitas”.
 
O governador Romeu Zema (Novo), que disputou a eleição com o candidato do PT, Alexandre Kalil, foi eleito ainda no primeiro turno com 56,18% dos votos, contra 35,8% de Kalil. Já em relação à presidência, o resultado foi diferente. Lula obteve 48,29% dos votos válidos contra 43,60% dos votos.
 
Para citar apenas outro exemplo, em Ponto dos Volantes, norte de Minas Gerais, município com pouco mais de 12 mil habitantes, Lula obteve 67,58 % dos votos e Bolsonaro, 26,51% dos votos. Já aqui em Poços de Caldas, sul das Gerais, cidade com cerca de 200 mil habitantes, Bolsonaro teve 51,42% e Lula, 38,72% dos votos.
 
Em se falando de Poços de Caldas, é lamentável que não tenhamos conseguido eleger nenhum deputado federal e nem estadual. Embora Mauro Tramonte tenha sido reeleito deputado estadual (5º mais votado) e seja poços-caldense, a sua área de atuação é mais a capital mineira e cidades adjacentes. Contudo, quem sabe ele não pode ser ainda mais efetivo para o município?
 
Finalizando, independente do resultado das eleições presidenciais no segundo turno e, em muitos estados, a decisão final para governador, com o que já foi sinalizado no primeiro turno,  é possível concluir que o “Brasil” é um “continente” e que existem vários “países” em situações bem diferentes e que talvez (disse talvez), essa “mistura”, seja providencial e necessária para que os eleitos entendam serem necessárias ações eficazes para equilibrar o norte e o sul, o leste e o oeste, em busca de uma nação mais justa para todos.


 
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