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28/09/2022 às 16h01min - Atualizada em 28/09/2022 às 16h01min

Instagram e TikTok polarizam disputa pela atenção de marcas e creators

Por Carol Affonso - Comunicação Estratégica para Instagram
@carolonlline
Figura meramente ilustrativa - Reprodução Google
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Líderes de marketing preferem a rede da Meta, enquanto criadores escolhem o app da ByteDance
 
Instagram e TikTok têm ampliado a concorrência em torno da preferência de marcas e influenciadores quando o assunto é conteúdo em vídeo curto. A constatação é da pesquisa “Por trás da trend: quem está fazendo o short vídeo acontecer no Brasil”, desenvolvida pela Youpix e Nice House, divulgada com exclusividade pela Forbes Brasil. O segmento de vídeos curtos é, atualmente, um dos mais relevantes responsáveis pela geração de receitas com publicidade dos criadores de conteúdo.
 
Para os profissionais de marketing, O Instagram, rede social da Meta, lidera em atratividade, sendo a preferida de 84,7%. Em segundo lugar está o TikTok, com 11,1% de preferência pelas marcas. Kwai está em terceiro com 3,5% e Youtube Shorts com 0,6%. As marcas consultadas pela pesquisa afirmam que, em 2022, pretendem completar entre 5 e 15 campanhas envolvendo o formato e as respectivas redes.
 
Já na escolha dos criadores de conteúdo está o TikTok, com 56,7% da preferência. Para este grupo, o Instagram está em segundo com 36,6%. Kwai mantém 3,5% e YouTube Shorts 3,1%. A pesquisa se propõe a mapear o cenário do uso de vídeos curtos no Brasil, tendo em vista o aumento da demanda e o foco das plataformas neste formato. No total, foram ouvidas mais de 397 pessoas, sendo 172 marcas e 225 criadores.
 
“Enquanto o TikTok tem atraído um público criador de conteúdo e focado em patrocínio de meios que conversam com as marcas, o Instagram tem lançado junto aos seus produtos de mídia, consultoria com creators e também trouxe o Creators Funds para o Brasil, para que criadores sejam remunerados pelos conteúdos que publicam no Reels. Entendo que o mercado é grande o suficiente para que os dois existam, mas tenho esperança que o criador de conteúdo seja cada vez mais valorizado pelas plataformas”, explica Mari Galindo, cofundadora da Nice House.
 
Para Bia Granja, cofundadora e CCO da Youpix, o mercado é amplo o suficiente pra acomodar a participação de ambas. “Inclusive, faz parte do futuro desse mercado essa descentralização. Cada uma tem modelos de criação e consumo de conteúdos diferentes, com o TikTok explorando uma lógica de distribuição de conteúdo, onde o foco é alcance. E o Instagram ainda vem fortemente apoiado em comunidades, em conexões entre pessoas. Sempre deve haver espaço pra uma plataforma mudar, evoluir pra não morrer, mas elas não precisam ser todas iguais. E até agora, nenhuma acertou num formato de remuneração dos creators.”
 
TEMAS E FORMATOS EM ALTA - Quando o recorte são os temas em alta nas plataformas, o Humor predomina como conteúdo, sendo o segmento principal de 27,8% dos criadores, seguido por Lifestyle (24,2%), Moda (13,8%) e Entretenimento (8,9%). O formato predominante no conteúdo em vídeo é composto pelas dancinhas, escolhida por 29,5% dos usuários. Em segundo lugar estão tutoriais educativos e em terceiro, com 19,2%, os assuntos que estiverem em alta no momento.
 
“Dentro dos comportamentos mapeados sobre a Geração Z, existe uma máxima que é: entretenimento primeiro, depois a informação. É muito difícil desassociar humor de internet, principalmente no Brasil, na minha opinião é que isso vai além da geração e entra no DNA da cultura brasileira. O humor facilita muitas vezes passar informações complexas de um jeito fácil e leve. Não vejo risco para as marcas se o humor for usado no momento certo”, destaca Mari Galindo.
 
“Humor sempre foi um respiro importante na comunicação - desde antes do digital. Ele aproxima, desarma, gera abertura e receptividade para as mensagens. Penso que no cenário do short vídeos as marcas têm muita oportunidade para se conectar com creators que usam essa linguagem para gerar engajamento. Respeitadas todas as questões de não se associar a quem produz humor às custas do outro, essa linguagem pode e deve ser usada pelas marcas. Em todo tipo de comunicação, bom senso e respeito às leis, às pessoas e aos direitos humanos deve imperar”, reforça Bia Granja.
 
Fonte: Forbes Tech
 



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