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Educação 4.0 em Ação: São Paulo inicia projeto-piloto com inteligência artificial para corrigir tarefas escolares

Por Carol Affonso - Comunicação Estratégica para Instagram
30/05/2025 16h11 - Atualizado há 1 dia
Educação 4.0 em Ação: São Paulo inicia projeto-piloto com inteligência artificial para corrigir tarefas escolares
Foto meramente ilustrativa - Reprodução Google

 

A iniciativa reflete uma tendência global de integração de tecnologias emergentes na educação, alinhando-se aos princípios da Educação 4.0, que enfatiza a personalização do ensino e o uso de ferramentas digitais para aprimorar a aprendizagem

Em um movimento pioneiro no Brasil, o Governo do Estado de São Paulo lançou um projeto experimental que utiliza inteligência artificial para auxiliar na correção de lições de casa dos alunos da rede pública. A iniciativa, liderada pela Secretaria da Educação, visa integrar tecnologia de ponta ao processo educacional, promovendo inovação e eficiência no ambiente escolar.

A ferramenta de IA será incorporada à plataforma digital TarefaSP, implementada em 2023, que atualmente atende cerca de 2,5 milhões de estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio. Inicialmente, o projeto-piloto abrangerá 5% das atividades dissertativas de alunos do 8º ano do Ensino Fundamental e da 1ª série do Ensino Médio.

A IA analisará as respostas dos estudantes, comparando-as com gabaritos elaborados por especialistas da Seduc-SP. Em seguida, classificará as respostas como corretas, parcialmente corretas ou incorretas, fornecendo feedback explicativo. Importante destacar que, nesta fase experimental, as correções automatizadas não impactarão as notas dos alunos. 

Segundo o secretário estadual da Educação, Renato Feder, o principal objetivo é otimizar o tempo dos professores, permitindo que se concentrem em atividades pedagógicas mais estratégicas. “Com o assistente de correção por IA, conseguimos aumentar o número de questões dissertativas na TarefaSP sem sobrecarregar os professores com as correções”, afirmou Feder. 

Além disso, a iniciativa busca proporcionar feedback mais ágil aos estudantes, incentivando o desenvolvimento de habilidades de escrita e pensamento crítico, essenciais para avaliações externas e para a vida adulta.

Especialistas em educação alertam para a necessidade de cautela na implementação de tecnologias como a IA no ambiente escolar. Claudia Costin, ex-diretora global de educação do Banco Mundial, enfatiza que a IA deve ser utilizada como uma ferramenta complementar, sem substituir o olhar pedagógico dos professores. “É um instrumento. Pode ser bem ou mal usado. Educar para valores continua sendo muito importante, especialmente com ferramentas como essa”, destacou Costin. 

A Seduc-SP reforça que o projeto não visa substituir os docentes, mas sim apoiá-los, mantendo o acompanhamento humano como elemento central no processo educacional.

O projeto-piloto será monitorado ao longo dos próximos meses, com o objetivo de avaliar sua eficácia e possíveis ajustes. Caso os resultados sejam positivos, há a possibilidade de expansão do uso da IA para outras séries e disciplinas.

 

 

 

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FONTE: @carolonlline
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