Brand-News Publicidade 1200x90
Brand-News Publicidade 728x90
27/09/2022 às 15h50min - Atualizada em 27/09/2022 às 15h50min

Por que a partir dos 30 anos alguns antibióticos param de fazer efeito?

FONTE: Rhayssa Nascimento - Tree Comunicação - FOTO: Reprodução Google
Figura meramente ilustrativa
c 
A alta frequência do uso de antibióticos durante a infância e adolescência e a automedicação podem levar à resistência a antibióticos a partir dos 30 anos e a uma redução na eficácia do remédio. Para driblar esse problema, a alternativa, segundo a clínica-geral do Hospital Edmundo Vasconcelos, Lígia Brito, é optar por opções mais fortes da medicação para pacientes a partir da faixa etária.
 
“O problema não é a idade, mas a frequência e o volume do medicamento usados ao longo da vida. Sabemos que, na maioria das vezes, o antibiótico usado por um adolescente de 15 anos não terá a mesma resposta quando usado por um adulto de 30 anos, pois a probabilidade de resistência é maior. Por isso, analisamos o tipo de infecção e a idade para prescrever o medicamento mais indicado”, explica a médica.
 
Todo esse zelo médico, porém, pode ser colocado em xeque pelo hábito da automedicação, comum entre a população brasileira. Segundo pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) em 2019, 77% dos entrevistados responderam ter feito uso de medicamentos sem prescrição médica no período dos seis meses anteriores à pesquisa. Uma fatia de 47% respondeu que a prática é ainda mais comum e que ocorre pelo menos uma vez por mês. Segundo Lígia Brito, essa realidade leva ao tratamento incorreto de diversas doenças e até a complicações mais graves.
 
“Apesar de os antibióticos só serem vendidos com prescrição médica, ainda há o uso indiscriminado que acarreta ao tratamento inadequado e a possíveis complicações como lesões no rim e fígado e, de fato, ao desenvolvimento da resistência as bactérias e o surgimento de bactérias multirresistências, conhecidas como superbactérias, que não são sensíveis as opções que existem no mercado”, alerta a clínica-geral.
 
O diagnóstico, além do processo clínico, pode ser complementado pelos exames de cultura e antibiograma, que identifica qual antibiótico é sensível ou resistente a bactéria em questão. “Somente o médico pode identificar se a doença é realmente causada por uma bactéria e se já existe uma resistência a algum tipo de medicamento. Por isso, sempre que existir sintomas mais persistentes ou qualquer dúvida é indicado procurar um especialista”, conclui.
 
Visite o sitewww.hpev.com.br

Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Comentar

*Ao utilizar o sistema de comentários você está de acordo com a POLÍTICA DE PRIVACIDADE do site https://brandnews.com.br/.