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13/09/2022 às 15h40min - Atualizada em 13/09/2022 às 15h40min

Museu do Ipiranga reabre totalmente restaurado, modernizado e com o dobro da área construída

FONTE: Conteúdo Comunicação - FOTOS: Divulgação
Foto: Natalia Cesar
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O público vai conhecer um museu acessível, com elevadores, escadas rolantes, banheiros em todos os pisos e nova área receptiva, além de recursos tecnológicos e de acessibilidade de ponta ao percorrer no edifício histórico as 11 novas exposições de longa duração, que contam com número recorde de itens de acervo restaurados
 
Após nove anos fechado para visitação, o Museu do Ipiranga da USP reabriu para o público no último dia 8 como um dos mais completos e modernos museus da América Latina. Nos últimos três anos, o museu passou por uma reforma que angariou o maior valor já captado entre a iniciativa privada pela Lei Federal de Incentivo à Cultura. O custo da reforma é estimado em R$ 235 milhões - além dos recursos incentivados, que são a maioria, há investimentos privados sem incentivo fiscal e também aportes públicos.
Reaberto, o Museu do Ipiranga tem sua área construída dobrada e área expositiva triplicada, além de acessibilidade a todos os pavimentos do edifício, e a recuperação do Jardim Francês e suas fontes. A expectativa é de que a instituição passe a receber entre 900 mil e 1 milhão de visitantes por ano.
 
O Museu disponibiliza o lote semanal de ingressos toda sexta-feira, a partir das 10h, mediante agendamento no site ou pela plataforma Sympla. Até o dia 6 de novembro, os ingressos serão gratuitos. No dia seguinte, os valores serão equivalentes àqueles praticados por museus públicos, com um dia de entrada franca na semana. O Museu do Ipiranga funciona de terça a domingo, das 11h às 17h, e no mês de setembro seguirá em esquema de soft opening, com cerca de mil visitantes por dia. Haverá bicicletário e estacionamento para público PCD. O Jardim Francês tem entrada livre, das 11h às 20h.
 
“De 2013 a 2022, o Museu do Ipiranga enfrentou diversas tarefas difíceis, mas sempre com uma equipe multidisciplinar de especialistas”, conta a diretora da instituição, professora Rosaria Ono. Até 2017, foram realizadas a avaliação e prognóstico do edifício, a retirada de todo o acervo e realocação das obras em reservas técnicas, e a abertura de edital público para escolha do projeto arquitetônico. Em seguida, foi feita a captação de recursos, e as obras foram iniciadas em outubro de 2019. “Desde então, foram menos de três anos, passando por uma pandemia, em que foram realizadas as obras de restauro, ampliação e modernização, incluindo tecnologias de ponta para combate anti-incêndio e medidas de sustentabilidade”, comenta. A acessibilidade foi assegurada em todos os espaços, com a instalação de rampas, elevadores e plataformas elevatórias, além de piso podotátil e mapas visutáteis. O Jardim Francês e suas fontes também foram contemplados.
 
 
Juntamente às obras de restauro e ampliação, foram realizados restauros e inspeções em mais de 3 mil objetos do acervo que estarão expostos na reabertura. Dentre eles, encontram-se 122 pinturas e duas maquetes de grande porte. Algumas obras, por suas dimensões, não saíram do prédio histórico e foram restauradas in loco - é o caso do quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo, da maquete São Paulo em 1841, do holandês Henrique Bakkenist, e das estátuas de mármore e bronze.
 
No Novo Museu do Ipiranga, o público vai se deparar com 12 exposições - 11 de longa duração e uma mostra temporária. As de longa duração são divididas em dois eixos temáticos: “Para entender a sociedade” e “Para entender o Museu”. A exposição de curta duração, Memórias da Independência, estará aberta por quatro meses a partir de novembro. No total, serão expostos 3.058 itens pertencentes ao acervo do Museu, 509 itens de outras coleções e 76 reproduções e fac-símiles. A maior parte dos objetos data dos séculos 19 e 20, mas há itens mais antigos, que remontam ao Brasil colonial. As mostras contemplam pinturas, esculturas, objetos, móveis, moedas, documentos textuais, fotografias, objetos em tecido e madeira que trazem discussões sobre a sociedade brasileira, desde a esfera íntima da casa até a vida social, e sobre o próprio museu, suas atribuições e funcionamento.
 
O novo espaço expositivo abrange todas as áreas do Edifício-Monumento, incluindo espaços antes sem acesso ao público, e outros que não existiam. Desta forma, a área de exposições triplicou, passando de 12 para 49 salas expositivas, o que significa um número recorde de acervos do Museu expostos. O circuito conta com 70 peças multimídia, salas imersivas, espaços interativos e acessibilidade, com cerca de 390 recursos multissensoriais disponíveis para todos os públicos, como telas táteis, maquetes e réplicas ampliadas de diversos itens do acervo.
 
As obras do Novo Museu do Ipiranga são financiadas via Lei Federal de Incentivo à Cultura.


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