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08/09/2022 às 17h05min - Atualizada em 08/09/2022 às 17h05min

Rainha Elizabeth: por que sentimos tanto o falecimento de alguém que não conhecemos? Neurocientista explica

FONTE: Victor Silva - [email protected] - FOTOS: Getty Images / Arquivo pessoal
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Por que a morte da Rainha Elizabeth, anunciada hoje, causa a impressão, em grande parte das pessoas, de que ela era alguém próximo, com quem se tinha contato e até uma relação de afeto? O Pós PhD em Neurociências, Fabiano de Abreu Agrela (foto), explicou que os seres humanos formatam engramas - que são memórias do que pensamos, vemos e sentimos - de forma mais íntima. Entenda:

“Quando uma pessoa é famosa, formamos esses dados, com base na repetição, consolidando e reforçando esses engramas de maneira mais convicta”, disse. Ainda segundo Fabiano, quando a pessoa é famosa e admirável para si, essas marcas mentais são formatadas com a influência de bons sentimentos, o que está vinculada a uma boa lembrança.
 
“Quando ela morre, sentimos como se a conhecêssemos pessoalmente, pois reforçamos essas memórias sobre ela com influência positiva. E de certa forma a conhecemos, do jeito que a moldamos, às vezes sem defeitos, como algo intacto de quase perfeição”, finalizou.

Segundo o estudioso, quando vemos uma pessoa fisicamente, ela fica armazenada na memória com intensidade diferente de quem vemos apenas pelas telas. Mas, o reforço e o sentimento depositado, moldam a memória de maneira diferente, mas o impacto do luto pode ser similar a depender da importância que deu àquela pessoa.
  
“O que distingue é a racionalidade sobre ter contato físico ou não, mas o sentimento varia pelas circunstâncias sobre a pessoa e sobre a própria personalidade de quem sente, em relação ao quão emotiva é pelas próprias variáveis individuais”, finalizou.

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