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31/08/2022 às 15h37min - Atualizada em 31/08/2022 às 15h37min

Os próximos passos da implementação e monetização do 5G

Por Carol Affonso - Comunicação Estratégica para Instagram
@carolonlline - Fotos: Carol Affonso
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4ª edição do Programa de Extensão e Especialização em Tecnologia & Conectividade Móvel foi realizado na capital paulista; especialistas da Ericsson comentam
 
“O 5G é uma das plataformas de inovação mais importantes da próxima década, capaz de transformar a sociedade, os modelos de negócios e a economia do país. E vai exigir dos atores do mercado uma atuação conjunta na geração de um ecossistema sustentável de inovação para impulsionar esse movimento.” Essa é a visão de Rodrigo Dienstmann, CEO da Ericsson para o Cone Sul da América Latina, durante palestra de abertura da 4ª edição do Programa de Extensão e Especialização em Tecnologia & Conectividade Móvel.
 
O evento, realizado na terça-feira (30), no hotel JW Marriot, em São Paulo (SP), aprofundou temas sobre os próximos passos da implementação e monetização do 5G.
 
Novo modelo de geração de receitas
 
Andrea Faustino, VP de Soluções Digitais da Ericsson para o Cone Sul da América Latina, apresentou a proposta de monetização da rede 5G, pensada para devolver às operadoras a capacidade de rentabilizar o tráfego de dados.
Segundo ela, a tecnologia de slicing da rede permitirá às teles definir diferentes perfis de uso da rede. E cada perfil pode ser monetizado da forma mais conveniente. Trocando em miúdos, haverá a rede pública com uma parte da capacidade liberada para uso geral. Outra parte da capacidade será utilizada em fatias. Poderá haver uma fatia para empresas que queiram um ambiente seguro para seu funcionário navegar. Poderá haver uma fatia para um aplicativo oferecer recursos adicionais a seus assinantes.
 
A próxima versão do sistema operacional móvel do Google, Android 13, já será habilitado para lidar com redes “fatiadas”. A identificação da rede se dá por software no dispositivo do usuário, daí a importância de que o sistema operacional já estar habilitado.
 
Andreia afirmou ainda que haverá três fases de chegada da tecnologia de fatiamento de rede: a primeira será manual, com funcionários das operadoras definindo o perímetro de espectro e estações que terão uma ou mais fatias. A segunda fase já trará automação na definição dessa fatias. E, por fim, a terceira fase, que deve levar anos para se tornar viável, prevê uma rede inteligentes que se reconfigura em tempo real conforme o contrato dos usuários que acessarem o sinal emitido em cada ERB.
 
Como o fatiamento faz o que o nome diz e define fatias do espectro que serão utilizados de diferentes maneiras, quanto mais frequências estiverem disponíveis para as redes móveis, maiores as possibilidades de as operadoras entregarem novos serviços.
Por isso, Jacqueline Lopes, diretora de relações institucionais Latam South da Ericsson, defendeu, no evento, que a Anatel busque a liberação de 2 GHz de faixas médias até 2030. A meta é considerada ideal pela GSMA, associação que reúne operadoras móveis de todo o mundo.
 
A nova quantidade de serviços e aplicações ainda nem sonhadas vai impor desafios regulatórios, completou Lopes. “É muito difícil que alguém consiga se antecipar ao que ainda será criado. Por isso é muito importante pensar regulações baseadas em princípios”, defendeu.
 
Conforme levantamento da Ericsson, o 5G vai acrescentar R$ 151 bilhões à economia brasileira até 2030.



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