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24/08/2022 às 15h28min - Atualizada em 24/08/2022 às 15h28min

Podcast entra, nenhuma mídia sai

Por Carol Affonso - Comunicação Estratégica para Instagram
@carolonlline
Figura meramente ilustrativa - Reprodução Google
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O interesse dos brasileiros no consumo de conteúdo em áudio através dos podcasts segue crescendo e já somos o terceiro país que mais consome podcasts no mundo. O formato de conteúdo que nos acompanha nas mais diversas atividades gera proximidade, emociona, informa, intriga e provoca engajamento entre outras mídias e plataformas. 
 
Durante a pandemia foi observado um pico de crescimento de consumo de programas de áudio em formato digital, hábito que ocorre em meio a outras atividades do dia a dia: em trânsito, realizando tarefas domésticas, navegando pela internet, antes de dormir, estudando, trabalhando, se exercitando. 
 
A versatilidade dos formatos e ofertas corrobora com o diferencial de que o conteúdo pode ser consumido tanto online quanto offline - através do download. Os ouvintes se sentem parte da conversa - e a depender do seu interesse sobre o tema, tendem a se aprofundar nele através de outras mídias. 
 
Podcast entra, nenhuma mídia sai. Pelo menos 6 em cada 10 ouvintes mantiveram ou aumentaram o consumo de outros meios quando aderira ao formato. Ou seja, o podcast amplia o leque de conteúdos, sem tomar o lugar de nenhum meio. (Globo/Ibope)
 
“A MULHER DA CASA ABANDONADA” - O podcast narrativo da Folha que ganhou destaque em diversas mídias e rodas de conversa nas últimas semanas, "A Mulher da Casa Abandonada", trata da história de uma mulher que vive em uma mansão "caindo aos pedaços" em um dos bairros mais ricos da capital paulista e carrega em si a história de um crime hediondo, conhecido por grande parte dos seus vizinhos mais antigos, mas desconhecida do público em geral.
 
Ao mesmo tempo, a história da mulher da casa abandonada desperta diversos gatilhos e se conecta com uma realidade que ainda persiste no Brasil (e no mundo): trabalhos análogos à escravidão. Nada disso é spoiler, visto que o podcast produzido e narrado pelo repórter Chico Felitti alcançou rápido destaque nas plataformas de áudio, gerou matéria no Fantástico, recorde de menções nas redes sociais e um verdadeiro turismo até a mansão abandonada.
 
Seu resultado foi além: e denúncias de trabalho escravo doméstico duplicaram após lançamento de “A Mulher da Casa Abandonada” (Folha). A casa é uma grande metáfora de como a sociedade brasileira lida com crimes e com o racismo estrutural e segue gerando amplos debates dentro e fora da internet. 
 
Tamanho potencial de engajamento do podcast é um fértil espaço para as marcas. A vantagem competitiva pode ser medida em taxas de conversão e crescimento de receita. Há um debate no mercado de comunicação e mídia a respeito das discrepâncias das métricas e canais usadas por diferentes empresas e plataformas de distribuição de podcasts, mas uma coisa é certa: o amplo potencial de alcance e engajamento metrificado com público em crescimento e um formato de conteúdo de fácil consumo, não pode ser subestimado. 
 
De acordo com dados divulgados pela eMarketer, a audiência do formato de áudio em podcast deverá atingir 23,5% da população mundial até 2024.
 
No momento em que vivenciamos os impactos das tecnologias e das experiências por voz, os podcasts expandem as dimensões de como consumimos conteúdo em áudio. Se você ainda não encontrou algum (ou alguns) pra chamar de seu, é começar para nunca mais querer parar.
 
 
Fonte: Mkt na era digital

 





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