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27/07/2022 às 15h58min - Atualizada em 27/07/2022 às 15h58min

Entidade mundial procura “superinteligentes” e realiza testes de alto QI em 13 cidades brasileiras

FONTE E FOTO: Totum Comunicação - Thiago Nassa
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Associação Mensa Brasil faz rodada de testes para identificar pessoas com altas habilidades/superdotação; testes acontecem em 30 de julho e são destinados a pessoas com 17 anos ou mais e que cursem ou que tenham formação no ensino superior
 
A Associação Mensa Brasil, entidade que reúne pessoas e profissionais de altas capacidades intelectuais no País, vai intensificar as atividades para identificar pessoas com altas habilidades/superdotadas, popularmente chamadas de “superinteligentes”.
 
A entidade promove no dia 30/7, às 10h, uma rodada de testes de admissão com avaliação de QI (quociente de inteligência) em 13 cidades brasileiras: Araraquara (SP), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campinas (SP), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Natal (RN), Ribeirão Preto (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Paulo (SP) e São José dos Campos (SP).

As avaliações são destinadas a pessoas com 17 anos ou mais e que cursem ou que tenham formação no ensino superior. O local do teste é informado de maneira individual e privada aos inscritos. Os testes são feitos de forma presencial, conforme diretrizes do Conselho Federal de Psicologia (CFP), e seguem todos os protocolos de segurança sanitária.

A associação é afiliada brasileira oficial da Mensa Internacional, principal organização de alto quociente de inteligência (QI) do mundo. A entidade está presente em cerca de 100 países e conta com, aproximadamente, 145 mil membros.

Brasil atinge 2 mil superinteligentes
Em junho deste ano, o Brasil atingiu a marca de 2 mil brasileiros superinteligentes identificados pela associação no território nacional. Segundo mapeamento da entidade, do total de pessoas identificadas no Brasil, o estado de São Paulo lidera o ranking, com 984 superinteligentes. Em seguida estão Rio de Janeiro, com 229 pessoas, Distrito Federal, com 135, Paraná, com 134, e Rio Grande do Sul, com 94.

Na Mensa Brasil, 163 brasileiros de QI muito acima da média foram admitidos pela instituição antes de completar 18 anos de idade. Segundo mapeamento, a primeira criança entrou na entidade em setembro de 2006, quando tinha 9 anos. Já em setembro de 2011, ingressou na associação um membro ainda mais novo, com 7 anos de idade. Atualmente, há também 56 menores de 18 anos associados à entidade.

Atualmente, do total de superinteligentes identificados pela entidade no Brasil, 70% têm entre 19 e 36 anos. As pessoas entre 13 e 18 anos correspondem a 10%, mesmo patamar verificado para a faixa etária entre 37 e 45 anos. Apenas 5% possuem atualmente mais de 45 anos de idade. Uma curiosidade: o membro mais idoso foi identificado pela Mensa Brasil aos 72 anos de idade.
 
Segundo Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Mensa Brasil, o tema altas habilidades/superdotação é de suma importância para o País. “A inteligência é ferramenta cada vez mais estratégica para o desenvolvimento e a evolução da sociedade, em todos os campos da vida humana. Por isso, precisamos identificá-la e fomentá-la no Brasil. Com isso, poderemos usar essas capacidades em benefício dos indivíduos e da humanidade”, explica Sauaia.

“Trazer esse tema para a agenda nacional é fundamental para pessoas com alta inteligência, ao proporcionar ambientes que ajudem no desenvolvimento de suas habilidades e potenciais, muitas vezes desconhecidos pelas próprias pessoas, por seus familiares, seus professores e seus colegas de trabalho”, observa Sauaia.

Potência intelectual adormecida
Na avaliação de Sauaia, o Brasil é uma potência intelectual ainda adormecida e subaproveitada. “Temos uma das maiores populações do planeta. Cerca de 2% dos habitantes do País podem apresentar sinais de altas habilidades, com um QI muito acima da média. Porém, ainda não há um mapeamento abrangente destes indivíduos. Também faltam programas e políticas públicas adequadas para apoiá-los a se desenvolver e contribuir com o avanço da nossa sociedade”, alerta Sauaia.

“Por isso, nossa entidade está comprometida em aumentar o conhecimento da população sobre o tema, ampliar a identificação de pessoas com alto QI e criar um ambiente positivo para que possam interagir e se desenvolver”, reforça Sauaia.

Um dos principais mitos sobre pessoas superinteligentes é de que se trata de um grupo homogêneo, com personalidades e históricos parecidos. Em realidade, o alto QI está presente em diferentes etnias, gêneros, classes sociais, níveis de escolaridade, situações econômicas e em personalidades com as mais variadas visões de mundo. “Isso faz da nossa entidade um ambiente muito diverso, dinâmico e inclusivo”, comenta Sauaia. A Associação Mensa Brasil tem levantado dados e informações, para ajudar a traçar um perfil dos superinteligentes no Brasil.

Em média, a população brasileira apresenta QI de 100 pontos, com variação de 15 pontos para mais ou para menos, ou seja, numa faixa entre 85 e 115 pontos. Pessoas com altas habilidades e superdotação apresentam QI muito acima dessa média. Os valores podem variar para cada país e de acordo com os diferentes tipos de testes existentes.
 
Para inscrições, acesse o websitehttps://mensa.org.br/admissao/ ou entre em contato pelo e-mail [email protected].

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