02/05/2022 às 15h45min - Atualizada em 02/05/2022 às 15h45min
Trabalhadores de todos os partidos
Jornalista, publicitário, escritor e professor universitário
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Figura meramente ilustrativa - Reprodução Google C
Trabalhadores somos todos.
Patrões e empregados. Formais e informais. Assalariados e comissionados. Braçais e intelectuais. No campo e na cidade. Online ou offline.
Contudo, as diferenças salariais ainda são gritantes em um país de inúmeros abismos sociais. Verdade indisfarçável. Há os que ganham muito e pouco fazem. E há os que fazem muito e ganham muito pouco.
Exemplos de abusos extremos são nossos velhos conhecidos: jogadores de futebol, artistas, juízes, políticos e funcionários públicos, para citar alguns, recebem quantias milionárias, formando uma casta privilegiada em um Brasil dividido na convivência entre o Leblon e a Pavuna.
Porém, a maioria dos jogadores de futebol, artistas e funcionários públicos recebe valores pouco acima de um salário mínimo.
Inúmeras pessoas culpam o sistema capitalista e levantam outras bandeiras. Penso que não são os sistemas apenas que conduzem os homens. São os homens que conduzem os sistemas.
Acredito sim ser possível, o capitalismo consciente, em que o “capital humano” seja mais valorizado que o “capital financeiro” e que as pessoas sejam compreendidas como instrumentos fundamentais para assegurar a sustentabilidade financeira do mercado.
Sem trabalhadores, empresas, indústrias, lojas, são apenas barracões, locais fúnebres, espaços sem alma. *O Brand-News não se responsabiliza por artigos assinados por nossos colaboradores