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01/02/2021 às 15h14min - Atualizada em 01/02/2021 às 15h14min

Escritores de Poços de Caldas - JURANDIR FERREIRA

Por Odair Camillo - Jornalista
Com a finalidade de resgatar um pouco da história de alguns escritores, nascidos em Poços de Caldas ou que aqui produziram suas obras literárias, Brand-News nos remete ao mês de dezembro de 1976, quando entrevistei o escritor / farmacêutico Jurandir Ferreira, colocando-o à frente de uma série de reportagens com vista à criação da Academia Poços-caldense de Letras.
Em sua residência, ele e Dona Elza Monteiro Ferreira, sua esposa, adiantaram-me que no ano de 1940 já existia a Sociedade de Cultura e Arte, que promovia a vinda de famosos poetas e escritores como Agripino Grieco, Érico Veríssimo e José Lins do Rego, entre outros, para proferir palestras memoráveis.
A entrevista com Jurandir Ferreira só foi possível graças à ajuda de seu grande amigo, Edmundo Cardillo, que passou-me preciosas informações sobre o amigo.

Segundo Cardillo, embora farmacêutico, Jurandir sonhava trabalhar na imprensa, fazendo reportagens e escrevendo artigos. Foi quando resolveu mudar-se para São Paulo, trabalhando no jornal “O Combate” dos irmãos Rangel Pestana. Em 1928 retornava a Poços de Caldas, redigindo o semanário “A Folha”. Em 1948 apareceu seu primeiro romance, “Um Céu Entre Montanhas”; em 1949, as “Fábulas”. Depois vem “Telêmaco”, em 1954, pela Editora Saraiva, e em 1955, a Imprensa Oficial do Estado editava “A Campainha e o Camundongo”, livro de contos.
Em 1967 funda, redige e publica “FRONTEIRA”, periódico mensal, ilustrado, considerado na época como o jornal literário mais bem feito no interior do país. No ano seguinte, é premiado com outros cinco escritores no Concurso Nacional, do governo do Paraná, no volume intitulado “Os 18 Melhores Contos do Brasil”.
Nos anos seguintes, escreve o romance, cujo primeiro título “O Ladrão de Guarda-Chuvas”, teve que ter seu nome alterado.
O volume de versos “O Tocador de Requinta”, ilustrado pelo pintor Alfredo Mucci, foi editado num belíssimo trabalho tipográfico das Escolas Dom Bosco, em edição especial de apenas 100 exemplares.
Está aqui um pouco de sua arte e de sua obra, da qual Poços de Caldas muito se orgulha.
 
Odair Camillo - Jornalista

 
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