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A força da união: como as Federações Estaduais estão impulsionando o Cricket no Brasil

30/05/2025 15h11 - Atualizado há 1 dia
A força da união: como as Federações Estaduais estão impulsionando o Cricket no Brasil
Momento de celebração entre os atletas do São Paulo Brás, time campeão da primeira edição do Campeonato John Landers Shield 2025 realizado em Poços de Caldas (MG)

 

O Cricket Brasileiro cresce porque não se trata apenas de vencer, mas de construir. De se unir, respeitar as diferenças e, principalmente, sonhar juntos. O futuro já começou, e ele é coletivo

O Cricket no Brasil vive um momento de crescimento e consolidação, e muito desse avanço está ligado à cooperação entre as Federações Estaduais que formam a base da modalidade no País. A primeira edição do Campeonato John Landers Shield 2025, realizada nos dias 24 e 25 de maio, em Poços de Caldas (MG), reuniu seis clubes representantes de quatro Federações Estaduais, fortalecendo ainda mais o cenário do Cricket Nacional. O Campeonato foi um marco de integração, alto nível técnico e celebração do esporte.

Cada uma dessas Federações carrega sua própria identidade e desafios, mas o que as une é o desejo comum de ver o Cricket crescer, alcançar novos públicos e revelar talentos. Para os atletas, essa integração representa mais do que a chance de disputar jogos de alto nível; é a oportunidade de se desenvolver tecnicamente e vivenciar diferentes estilos e culturas esportivas dentro do Brasil.

Jogos disputados com intensidade e no contexto nacional, essa união das Federações é um sinal claro de fortalecimento. Juntas, elas criam uma rede de suporte que vai além dos torneios, envolvendo iniciativas para levar o Cricket às escolas, comunidades e espaços públicos.

Matt Featherstone, presidente do Crick Brasil; Roberta Every, atleta da Seleção Feminina de Cricket; Zélia Maria Testi Moreira, secretária municipal de Esportes; Israel Souza Pereira, diretor municipal de Turismo; e Vincent Bastick, que trouxe o Cricket feminino para o Brasil

 

Cada Federação traz sua contribuição especial: São Paulo se destaca pela excelência técnica e pelo trabalho sinérgico de suas equipes, combinando preparo e visão estratégica para elevar o nível competitivo da modalidade, grande parte são atletas de outros Países, com Cricket enraizado e visivelmente uma paixão.

Minas Gerais, por sua vez, revela a potência transformadora do esporte, com atletas oriundos de projetos sociais que hoje ganham espaço e reconhecimento no cenário nacional.

O Rio de Janeiro contribui com sua tradição esportiva e espírito vibrante, trazendo energia e visibilidade às competições.

Já o Distrito Federal carrega em sua trajetória o marco do início do Cricket no Brasil, tendo sido palco da formação da primeira seleção feminina e ponto de articulação entre as regiões - ali, o Cricket encontrou solo fértil para crescer e se conectar.


 

O futuro do Cricket Brasileiro depende dessa colaboração contínua, do respeito às particularidades de cada Federação e do compromisso coletivo.
Com a união como pilar, o Cricket no Brasil avança para novos patamares, conectando pessoas, Estados e sonhos sob o mesmo amor pelo jogo.

Também quero destacar um momento muito especial: a entrega das camisetas comemorativas aos atletas Richard Avery e Yasar Haroon, que chegaram à marca dos 50 jogos de alto rendimento. É uma honra reconhecer e celebrar essa dedicação e comprometimento, que cada qual teve sua contribuição para o crescimento do Cricket no Brasil.

 

ATLETAS NATIVOS – “A importância do nosso time para o Cricket Brasil é enorme, especialmente por sermos bicampeões nacionais, com jogadores que nasceram e foram formados em projetos sociais e escolas da própria cidade. Pela primeira vez, nosso time contou 100% com atletas nativos de Poços de Caldas, sem nenhum jogador estrangeiro. Isso reforça o valor do trabalho dos treinadores, professores e da própria Cricket Brasil para o desenvolvimento do esporte no País, alinhado ao objetivo da confederação de, no futuro, ter uma seleção masculina formada exclusivamente por brasileiros nascidos no Brasil. Quanto à participação dos outros times e ao campeonato, é muito especial receber cinco equipes em nossa cidade, o que traz desafios novos e enriquecedores, incluindo competidores de países onde o Cricket é um esporte tradicional. Muitos desses jogadores têm uma vivência com o Cricket desde a infância, o que torna nossas duas conquistas nacionais contra eles ainda mais motivo de orgulho para todos nós”. - Willian Garcia, do time B de Minas (FDMGB).

O capitão FSPA (São Paulo Brás) Sayed Abdul Rahman Hashimi, destacou a importância do torneio para o crescimento do cricket no País: “Ter as Federações reunidas é essencial. Para os atletas, são desafios reais e chances de evolução. Para o esporte, visibilidade e fortalecimento. Precisamos manter essa integração, ampliar o acesso nas escolas, comunidades e buscar parcerias com Países que já têm o cricket como tradição.”

 

CONFIRA O RESULTADO FINAL DA PRIMEIRA ETAPA:

1º lugar – São Paulo Brás (Federação São Paulo A)

2º lugar – Cricket Poços (Federação Minas Gerais B)

3º lugar – Minas Gerais Cricket Club (Federação Minas Gerais A)

4º lugar – Carioca Cricket Club (Federação Rio de Janeiro)

5º lugar – São Paulo Pari (Federação São Paulo B)

6º lugar – Cricket Brasília (Federação Distrito Federal)

“Estando fotógrafa, capturar essa diversidade é um desafio e um privilégio. Cada registro revela não apenas a ação, mas o espírito particular de uma comunidade, sua história, seu jeito de ser e sua relação com o esporte. Essa pluralidade visual fortalece o Cricket, e o meu trabalho, mostrando que, embora unidos por um objetivo comum, os estados preservam suas identidades e trazem riqueza ao cenário nacional”, diz Jubinsk, jornalista e repórter fotográfica. “A união das Federações, portanto, não apaga essas diferenças, pelo contrário, elas são a alma do nosso Cricket. E é essa mistura de singularidades que faz o esporte crescer de forma vibrante e inclusiva, conectando pessoas e sonhos através do mesmo amor pelo jogo.”

“Meu trabalho é dar vida a essa história com sensibilidade, mostrando que o Cricket no Brasil é muito mais que um jogo: é uma expressão cultural viva. E eu adoro conversar com os atletas, porque em cada olhar existe um universo inteiro, histórias que inspiram, sonhos pulsantes e desafios profundos que muitas vezes ficam invisíveis por trás do uniforme. Essas conversas, feitas com respeito e amor, me dão a chave para enxergar além do jogo, para captar a verdadeira essência de cada um e transformar essa energia em imagens que contam sua história com verdade, força e emoção e eu amo!”, conclui.


FONTE: FONTE E FOTOS: Jubinsk
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