CEO da Top Transfer, uma das maiores empresas de turismo do país, Junior de Camargo conta como a Ilha surpreende, quais os passeios mais disputados e por que o mar fora do verão pode ser mais bonito do que se imagina
Imagine um lugar onde o mar oscila entre tons de verde-esmeralda e azul-turquesa, a mata atlântica segue praticamente intocada e as praias ainda preservam um charme rústico a poucos minutos de uma vila com estrutura e conforto até para os viajantes mais exigentes. A Ilha Grande, a pouco mais de duas horas do Rio de Janeiro, é tudo isso e mais. Para Junior de Camargo, CEO da Top Transfer, agência especializada em transfer e turismo receptivo na região, um dos maiores choques positivos para quem visita a ilha pela primeira vez está justamente na ideia de que a Ilha se limita a um lugar rústico.
“Muita gente acha que a Vila do Abraão não tem estrutura, mas se surpreende ao encontrar boas hospedagens, restaurantes charmosos, bares, lojinhas, mercadinhos e mais. Outra surpresa recorrente é a quantidade de passeios, roteiros, praias e trilhas para conhecer. São muitas opções boas e, quem vai desavisado, tem dificuldade de escolher”, conta Junior.
Ainda assim, segundo ele, o deslumbre maior é mesmo a natureza. “Mesmo quem já viu fotos da ilha se impressiona. As águas cristalinas, a vida marinha, as trilhas, e tudo isso tão perto do Rio. Mesmo sabendo que o lugar é lindo, as pessoas ainda se surpreendem e se apaixonam verdadeiramente pela ilha.”
E engana-se quem acha que Ilha Grande é só verão. O outono pode ser um dos melhores momentos para conhecer a região. “Os dias seguem lindos e quentes, a água do mar está mais agradável que no verão, e os preços ficam mais baixos. Além disso, a ilha funciona melhor: sem tanta sobrecarga nos restaurantes, mercados ou sinal de internet”, explica Junior.
Sem os cruzeiros que chegam à ilha na alta temporada, o perfil dos turistas muda: mais brasileiros em busca de tranquilidade, casais e estrangeiros que preferem experiências autênticas e menos concorridas.
Do chão batido da barraca à suíte com vista para o mar, a Ilha Grande é democrática. Oferece desde campings e hostels até pousadas pé na areia e hospedagens exclusivas em praias isoladas.
“Atendemos desde o mochileiro ao cliente que prefere helicóptero e lancha privativa. Nosso transfer pode ser compartilhado, privado ou VIP, sempre com conforto e segurança. A travessia é feita por Angra, Mangaratiba ou Conceição de Jacareí”, explica o empresário.
O crescimento do turismo, no entanto, vem com um desafio constante: preservar o meio ambiente e a cultura local. “A ilha é frágil. A gente orienta todos os clientes a carregar sacolas para trazer o próprio lixo, usar copos reutilizáveis e respeitar a vida marinha. É um trabalho diário de conscientização”, afirma o CEO.
Entre os roteiros mais disputados estão o Meia Volta, com paradas nas lagoas Verde e Azul; o Volta à Ilha, que dá uma volta completa na ilha incluindo a paradisíaca Praia do Aventureiro; e o Ilhas Paradisíacas, que faz jus ao nome: inclui Cataguás, Ilhas Botinas, Dentista e Piedade, antigo reduto de celebridades.
“Todos esses passeios têm versões compartilhadas ou privadas. Nosso objetivo é garantir segurança e conforto em qualquer opção. Se o mar estiver ruim, não saímos. Preferimos remarcar a colocar alguém em risco”, reforça Junior.
Estrutura e acesso: o que é importante saber
Um ponto que muitos visitantes ainda não sabem: carros não entram na Ilha Grande. “Muita gente se surpreende ao saber que não há ponte nem barca para veículos. É necessário deixar o carro em estacionamentos no continente e seguir de barco. Nossa travessia é feita por marina privada dentro do Porto Real, com acesso seguro e tranquilo, evitando o caos dos píeres públicos.”
Atualmente, a Top Transfer transporta cerca de 10 mil passageiros por mês e atende toda a Costa Verde e Região dos Lagos - incluindo Angra dos Reis, Paraty, Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio e São Paulo.
Saiba mais em: https://toptransferbrasil.com.br/
https://www.instagram.com/topilhagrande/