Médium Henri Fesa comenta estudo e reforça: 'a energia das mãos carrega presença, intenção e poder de cura
Uma força invisível, mas perceptível. Assim pode ser descrita a energia liberada pelas mãos humanas, que, segundo um estudo conjunto da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), pode auxiliar significativamente na melhora de sintomas físicos e emocionais. A pesquisa lança luz sobre práticas ancestrais como o Johrei, o passe espírita e outras formas de imposição de mãos, reafirmando o corpo humano como um canal de cura e equilíbrio.
O estudo começou em 2000, quando o pesquisador Ricardo Monezi, então na Unifesp, decidiu investigar os efeitos científicos de uma prática que o ajudou a superar uma grave crise de depressão na adolescência: a imposição de mãos. Em seu mestrado, testes com camundongos revelaram que a energia sutil aplicada aumentava a capacidade imunológica dos animais, ajudando o corpo a combater tumores. Já em seu doutorado, Monezi ampliou o escopo para avaliar os efeitos em humanos e observou redução expressiva de estresse, ansiedade e sintomas depressivos, além de promover uma intensa sensação de bem-estar e paz interior.
A pesquisa incluiu 60 camundongos e 44 idosos com estresse crônico. Diante dos resultados, a equipe científica pretende agora expandir os estudos para outras técnicas, como o Reiki e outras terapias energéticas. O objetivo é aprofundar a compreensão dos efeitos da energia sutil na saúde integral do ser humano.
“O que a ciência está revelando hoje, os antigos já sabiam por sabedoria direta. A energia das mãos carrega mais do que calor ou toque físico. Ela carrega intenção, espiritualidade e presença. Quando direcionada com consciência e amor, pode, sim, transformar estados emocionais e físicos”, afirma o Médium Henri Fesa, da Casa de Apoio Espiritual Henri Fesa.
Embora seja mais conhecido por sua atuação em aconselhamento espiritual e relacionamentos, Fesa defende que a espiritualidade não se separa das questões de saúde e bem-estar. “Quando uma pessoa está desequilibrada emocionalmente, ela adoece mais fácil. E muitas vezes o que ela precisa é justamente de um toque com alma, de um gesto que silenciosamente diga: você está sendo cuidado.”
A prática da imposição de mãos atravessa milênios e diversas tradições religiosas, dos antigos templos egípcios aos cultos cristãos, do Oriente ao Ocidente. Agora, com a ciência começando a investigar esses fenômenos com seriedade, abre-se um novo capítulo onde fé e razão caminham lado a lado, em nome da cura integral do ser humano.
