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Cinco mulheres que mudaram o mundo a partir de suas viagens

07/03/2025 15h28 - Atualizado há 4 dias

 

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, plataforma de viagens destaca personalidades femininas que fizeram história

No Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, data que celebra as conquistas de gênero e traz luz a debates ainda pertinentes na sociedade atual, nada mais justo do que destacar experiências inspiradoras de mulheres que desafiaram limites e deixaram sua marca no mundo por meio de suas viagens. Para elas, viajar foi mais do que desbravar novos territórios - foi um ato de coragem, liberdade e transformação. 

Desafiar limites e explorar novos destinos é uma tendência que só vem crescendo entre o público feminino. Pesquisa realizada em 2024 pelo Hurb, empresa de tecnologia que atua no setor de turismo há 14 anos, sobre o comportamento dos viajantes, revelou que 15% das mulheres viajaram sozinhas no ano anterior, um público que representa 57% dos clientes da empresa. Ainda segundo os dados, elas eram o quarto maior grupo entre os viajantes de pacotes, somando 18,4% das vendas, que incluem mulheres viajando sozinhas, com crianças ou em duplas.

 

Para inspirar ainda mais, o Hurb seleciona cinco mulheres extraordinárias que fizeram história viajando e abriram caminhos para todas que sonham em desbravar o mundo.

 

Jessica Nabongo: a primeira mulher negra a visitar todos os países do mundo

Jessica Nabongo é uma viajante, escritora e influenciadora americana de ascendência ugandense que fez história ao se tornar a primeira mulher negra a visitar todos os 195 países do mundo, completando sua jornada em 2019. Determinada a desafiar estereótipos e inspirar mais diversidade no turismo, ela compartilhou sua jornada nas redes sociais, mostrando a riqueza cultural dos destinos que visitou. Além de viajar, Jessica utiliza sua plataforma para incentivar a representatividade e encorajar outras pessoas, especialmente mulheres negras, a explorarem o mundo sem medo. Seu legado é um convite à aventura, à quebra de barreiras e à valorização da diversidade global.

 

Tamara Klink: a brasileira que cruzou o Atlântico sozinha
Tamara Klink é uma navegadora, escritora e palestrante brasileira que se destacou por sua coragem e determinação ao cruzar o Oceano Atlântico sozinha em um pequeno veleiro aos 24 anos, em 2021. Filha do renomado explorador Amyr Klink, ela seguiu os passos da família, mas traçou seu próprio caminho, tornando-se um símbolo de resistência e autonomia feminina na navegação. Sua travessia solitária, enfrentando desafios extremos no mar, inspirou muitos a acreditarem no poder da determinação e da preparação. Além da navegação, Tamara compartilha suas experiências em livros e palestras, incentivando sonhos ousados e a busca pela liberdade.

 

Amelia Earhart: a primeira mulher a voar sozinha sobre o Atlântico
Amelia Earhart foi uma pioneira da aviação e um ícone da luta pela igualdade de gênero. Em 1932, tornou-se a primeira mulher a atravessar o Oceano Atlântico sozinha, desafiando barreiras e inspirando gerações de mulheres a seguirem seus sonhos. Determinada a expandir os limites da aviação, tentou dar a volta ao mundo em 1937, mas desapareceu misteriosamente sobre o Pacífico, deixando um legado de coragem e determinação. Sua história continua a inspirar exploradores e defensores da igualdade até hoje.

 

Nellie Bly: a jornalista que viajou o mundo em 72 dias
Nellie Bly foi uma jornalista pioneira que revolucionou o jornalismo investigativo no final do século XIX. Conhecida por sua coragem e determinação, ela se destacou ao se infiltrar em um hospital psiquiátrico para expor os abusos contra mulheres internadas. Em 1889, embarcou em uma viagem ao redor do mundo, inspirada no livro A Volta ao Mundo em 80 Dias, e completou o percurso em apenas 72 dias, quebrando recordes e provando que mulheres podiam ser tão aventureiras quanto os homens. Sua ousadia e impacto continuam a inspirar o jornalismo e os viajantes até hoje.

 

Freya Stark: a exploradora que desbravou o Oriente Médio
Freya Stark foi uma exploradora, escritora e cartógrafa britânica que desbravou regiões remotas do Oriente Médio no século XX, em uma época em que poucas mulheres viajavam sozinhas. Suas expedições a lugares como Irã, Iraque e Iêmen lhe renderam reconhecimento por suas contribuições à geografia e ao entendimento cultural da região. Além de suas descobertas, Stark escreveu diversos livros e relatos de viagem, compartilhando suas experiências e inspirando gerações de aventureiros. Sua coragem e curiosidade a tornaram uma referência no mundo das explorações e da literatura de viagem.

Cada uma dessas mulheres provou que viajar é mais do que conhecer lugares - é desafiar barreiras, expandir horizontes e inspirar mudanças. Suas histórias nos lembram que o mundo está cheio de possibilidades e que a liberdade de explorar é um direito de todas. Que elas continuem a nos inspirar a seguir nossos próprios caminhos, sem medo dos desafios. Afinal, viajar é descobrir, é se reinventar - e, acima de tudo, é um ato de liberdade.


FONTE: FONTE E FOTO: Imprensa Hurb - [email protected]
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