07/10/2024 às 14h44min - Atualizada em 07/10/2024 às 14h44min

DMAE bate recorde histórico de redução de perdas de água: 20,83%

FONTE E FOTO: Wiliam de Oliveira

 
No Brasil, índice chega a 38,3% do volume total produzido nas Estações de Tratamento
 
Segundo um estudo de 2020 do Instituto Trata Brasil, 38,3% da água potável e tratada é perdida pelo caminho das estações até a casa dos cidadãos - ou seja, a cada 100 litros, 38 litros não chegam ao seu destino. Isso significa mais de 7 mil piscinas olímpicas, um valor que supera os R$ 11 bilhões.
Em Poços, o DMAE bateu nesse mês de setembro/2024, o recorde histórico de redução de perdas de água: 20,83 - um índice que coloca a autarquia em um seleto grupo de cidades no país, ressaltando que a perda no município já foi de 47%.
 
PERDAS - Existem duas situações de perda de água: a perda física e a aparente. A primeira (física) é o volume de água que não é consumido, pois se perdeu durante o percurso entre as estações de tratamento até os consumidores, não atendendo sua função social. Isso pode ser provocado por vazamentos, ocasionado por diversos motivos, como o desgaste das tubulações. A segunda situação de perda é a aparente: a água é consumida, porém, o volume não é contabilizado, devido principalmente a sub medição dos hidrômetros, as fraudes e ligações clandestinas. O combate se faz pela melhoria da gestão e da infraestrutura, com investimentos em ações preventivas e corretivas, além de equipamentos (novos hidrômetros e novas tubulações).
 
BENEFÍCIOS - O combate às perdas traz inúmeros benefícios ao saneamento público:
Ao DMAE: Redução de custos de produção e distribuição, gastando menos energia e produtos químicos, além de maior capacidade de investimento;
Aos Consumidores: Melhoria no abastecimento e na qualidade da água:
Ao Meio Ambiente: Menor captação de água gerando maior sustentabilidade;
Ao Município: Aumento de receita - Maior disponibilidade de atendimento aos consumidores e as empresas e principalmente, melhor qualidade de vida.
 
Em tempos de estiagem prolongada, o DMAE faz “o dever de casa”, ressaltando mais uma vez que é essencial a população usar a água de forma racional, evitando os banhos demorados e a lavagem de calçadas ou carros com mangueira, entre outras ações.

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