Pode ser religião, pode ser ciência, pode ser filosofia... Há nessa tríade o segredo do momento pleno. Na sua curteza no espaço e no tempo, o tudo. Na sua simplicidade, no gesto e na atitude, o intraduzível. É como o arco íris, a gente se acostuma com sua beleza. "Olha que lindo", a gente diz, mas não o traduz. Não se trata de estudar os motivos para explicar os porquês. Trata-se de seu encantamento, simplesmente. Assim é o "sorriso". Não se trata do "riso". O riso tem várias traduções. O sorriso tem o encantamento. Há que se mergulhar profundamente na percepção para tentar entender a paz, a felicidade, a eternidade de um sorriso. Pensar na sua curteza e imaginar a magnitude de seu momento... Não há riqueza e nem pobreza, não há maldade e nem dor, não há diferença e nem desigualdade, não há sequer, explicação dos motivos e das razões. O sorriso, mesmo que em seu mais simples esboço, ele expressa incrível beleza e talvez, quem sabe, traduza o que seja a sublimidade humana.
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