06/05/2024 às 16h37min - Atualizada em 06/05/2024 às 16h37min
“Madonna in Rio”: foi sim, com raras exceções, um show com playback. E OK por isso!
Rodrigo Lee - Músico e Produtor Cultural
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Foto: Reprodução Google
Vi pela TV e minha opinião vai além do fato de eu ser músico, mas sim entendendo que existem várias formas de se fazer arte e propor entretenimento dentro da música.
Foi sim, com raras exceções, um show com playback. E OK por isso, afinal Madonna nunca foi, tecnicamente, uma grande cantora. A voz é pequena e o alcance vocal idem. Mas ela supera essas questões em vários outros quesitos que a fazem ser, de fato, a Rainha da Música Pop mundial, desde meados da década de 1980.
Sendo assim, ela dá destaque a outros elementos artísticos, pois sempre foi uma performer multimídia, flanando por: dança, moda, cinema, teatro, comportamento etc. E com o advento da IA, dezenas de concertos musicais ao redor do globo acontecem com a presença de DJs e com projeções gigantescas em telões, cada dia mais tecnológicos. E a proposta dela é exatamente essa: a de apresentar um espetáculo interativo. Portanto, verdadeiramente, não é o caso de desmerecer o grande espetáculo que Madonna proporciona a todos. E convenhamos, quantas “senhoras” de 65 anos de idade fariam o que ela faz, com louvor, há décadas?
E sobre o repertório do show, foi interessantíssimo pra quem a acompanha desde o primeiro álbum homônimo, de 1983, pois ela passeou, com toda propriedade, por toda sua obra, no afã de agradar os admiradores de todas as fases de sua bem sucedida carreira. Long live Madonna!
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