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28/03/2024 às 16h24min - Atualizada em 28/03/2024 às 16h24min

O efeito do chocolate no cérebro

FONTE: MF Press Global - [email protected] - FOTOS: Reprodução Google - Divulgação / MF Press Global
 
Dr. Fabiano de Abreu Agrela nos ajuda a explorar o doce impacto do chocolate na mente e corpo
 
À medida que a Páscoa se aproxima, muitos de nós cedemos ao prazer de saborear chocolates, mas você já se perguntou como essa delícia afeta seu cérebro? Dr. Fabiano de Abreu Agrela, Pós PhD em Neurociências pela Califórnia University e especialista em Nutrição Clínica pela TrainingHouse de Portugal, traz um olhar científico sobre esse tema fascinante.
 
"O chocolate não é apenas uma questão de paladar, é uma experiência cerebral complexa", explica o Dr. Agrela, líder do Centro de Pesquisa e Análises Heráclito (CPAH). "Ele interage com o cérebro de maneiras surpreendentes, influenciando desde neurotransmissores até o nosso comportamento."
 
PRAZER VERSUS AVERSÃO: Estudos revelam como o chocolate ativa diferentes áreas cerebrais, dependendo se é percebido como agradável ou não. "Isso mostra a intricada relação entre comida e percepção," aponta o Dr. Agrela.
 
FLAVONÓIS DO CACAU E O CÉREBRO: Pesquisadores do CPAH destacaram os efeitos neuromoduladores e neuroprotetores dos flavanóis do cacau. Dr. Agrela observa que "eles acumulam em regiões ligadas à aprendizagem e memória, sugerindo benefícios para a função cerebral."
 
BENEFÍCIIOS COGNITIVOS E RISCOS: Estudos sugerem que o consumo regular de chocolate pode proteger o cérebro contra declínio cognitivo. No entanto, Agrela alerta sobre os riscos de consumo excessivo, que podem levar a uma maior excitabilidade em circuitos neurais.
 
GENÉTICA E PREFERÊNCIAS ALIMENTARES: "Não podemos ignorar a genética nas nossas preferências alimentares", afirma. Variações genéticas influenciam a forma como interagimos com alimentos como o chocolate.
 
CHOCOLATE, COGNIÇÃO E SAÚDE CARDIOVASCULAR: Pesquisas não encontraram efeitos significativos do consumo de chocolate na cognição ou saúde cardiovascular em curto prazo, levando a questionamentos sobre os supostos benefícios cognitivos do chocolate.
 
CHOCOLATE E ALZHEIMER: O Dr. Agrela destaca uma pesquisa de Pasinetti (2013), mostrando que o chocolate pode ajudar na prevenção da deterioração cognitiva na doença de Alzheimer.
 
PRAZER E BENEFÍCIOS: Estudos mostram que o chocolate ativa diferentes áreas cerebrais, alternando entre percepções de prazer e aversão. Os flavanóis do cacau possuem efeitos neuromoduladores e neuroprotetores, melhorando a cognição e a saúde cerebral.
 
CONTAMINAÇÃO POR CHUMBO: Contudo, uma preocupação emergente é a contaminação por chumbo em produtos de cacau e chocolate. O cientista Dr. Kruszewski descobriu que, apesar da redução de metais pesados como o chumbo durante o processamento do chocolate, ainda existe o risco de contaminação, especialmente para crianças. Foi identificado que a contaminação por chumbo em produtos de chocolate é significativamente mais alta que nos grãos de cacau naturais, sugerindo que a contaminação ocorre principalmente durante o transporte e processamento.
 

RISCOS À SAÚDE: A exposição ao chumbo, mesmo em baixas quantidades, pode ser prejudicial. O chumbo é um metal tóxico que pode causar doenças renais, reprodutivas, nervosas, imunológicas e cardiovasculares em adultos. Em crianças, pode causar doenças comportamentais e de desenvolvimento, além de déficits de aprendizagem.
 
Dr. Agrela alerta: "Embora o chocolate possa ser benéfico para a saúde cerebral e cognição, é crucial estar ciente dos riscos de contaminação por chumbo, principalmente em crianças. Consumir chocolate de fontes confiáveis e em moderação é a chave para aproveitar seus benefícios sem comprometer a saúde."
Em conclusão, ele ressalta: "O chocolate pode ser um aliado para a saúde cerebral e cognição, mas como tudo na vida, o equilíbrio é chave. Com estas informações, podemos apreciar nosso chocolate de Páscoa não apenas pelo sabor, mas também pelo seu intrigante impacto no nosso cérebro e bem-estar.”

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