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16/02/2024 às 16h33min - Atualizada em 16/02/2024 às 16h33min

Estudo indica que alguns fármacos usados para tratar diabetes ajudam a prevenir demência

FONTE: MF Press Global Gestão geral - [email protected] - FOTOS: Foto Ilustrativa (PixaBay) / MF Press Global
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Apesar das fortes indicações dos efeitos desses fármacos para diabetes na redução do risco de demência, ainda é preciso entender melhor como ocorre esse processo, explica o neuro-ortopedista Dr. Luiz Felipe Carvalho
 
A diabetes é uma condição crônica que afeta o metabolismo da glicose, gerando níveis elevados de açúcar no sangue. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, cerca de 6,9% da população do Brasil sofre da doença atualmente, o que mostra a necessidade de mais estudos sobre a patologia.
 
As novas pesquisas sobre a doença têm ajudado a compreender melhor a sua formação e impactos na saúde do paciente, incluindo a sua relação com demências e disfunções cognitivas.
 
Diabetes e demência: Há causalidade?
O novo estudo “Diabetes e demência: Como alguns fármacos para tratar diabetes reduzem o risco de demência”, publicado na revista científica Cuadernos de Educación y desarrollo pelo neuro-ortopedista, Dr. Luiz Felipe Carvalho, em parceria com a especialista em nutrologia Dra. Rosany de Sales e o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, explora a relação entre demência e diabetes.
 
Existem diversos estudos que apontam uma relação entre a diabetes e a demência, mostrando também que quanto mais longa for a duração da doença, maiores são os riscos de comprometimento cognitivo. Estudos têm indicado uma relação epidemiológica entre a presença de diabetes tipo 2 e disfunções cognitivas, que podem variar desde um leve comprometimento à demência, com um risco aumentado em relação ao tempo que se tem a doença, impacto que pode ter relação com fatores como a resistência à insulina, hiperglicemia, desregulação energética e neuroinflamação”, explica o Dr. Luiz Felipe Carvalho.
 
Além disso, a diabetes tipo 2 gera perdas de memórias em cerca de 10% dos indivíduos que sofrem com a doença e é considerada um risco para demência vascular, doença de Alzheimer, comprometimento cognitivo leve e demência mista, mas ainda é necessário detalhar melhor os fatores envolvidos nessa relação”, ressalta.
 
Impacto dos fármacos antidiabéticos na redução do risco de demência
Ainda segundo o estudo, alguns medicamentos usados tradicionalmente para tratar diabetes também podem ajudar a prevenir a demência, explica o médico.
Um dos fatores mais indicados na relação diabetes-demência é o mal controle glicêmico e episódios de hipoglicemia severa, mas declínios também podem ser notados ainda no estágio pré-diabético”, diz.
 
Alguns medicamentos, por exemplo, foram associados à redução do risco de déficits cognitivos, por exemplo, a sulfonilureia, com redução de 12% no risco de demência por todas as causas, mas aumento de 14% do risco de demência vascular em comparação com a monoterapia com metformina. Enquanto isso, a monoterapia com tiazolidinediona apresentou redução de 22% do risco de demência por todas as causas, 11% no risco de Alzheimer e 57% no risco de demência vascular”.
Os resultados de estudos clínicos sobre medicamentos antidiabéticos e demência são variados, mas ressaltam a necessidade de pesquisas mais amplas e de longo prazo”, explica.
 
SOBRE O DR. LUIZ FELIPE CARVALHO - Ortopedista especialista em coluna vertebral e medicina regenerativa. O gaúcho possui um profundo conhecimento sobre os modernos procedimentos cirúrgicos da coluna vertebral e também trabalha com técnicas minimamente invasivas. É diplomado pela Academia Americana de Medicina Regenerativa (AABRM) e pelo grupo latino-americano ORTHOREGEN. Atualmente está estruturando o serviço de Medicina Regenerativa na cidade de São Paulo para tratamentos de artrose e de dores crônicas osteomusculares.

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