29/11/2023 às 15h55min - Atualizada em 29/11/2023 às 15h55min
#PinforPeace: Empresários, personalidades e representantes da sociedade civil lançam movimento pela paz, contra o terrorismo e o antissemitismo
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Adriane Galisteu adere ao movimento #PinForPeace C
Iniciativa tem como pano de fundo os reflexos gerados pelo massacre perpetrado pelo grupo extremista Hamas, em 7 de outubro, para muito além das fronteiras de Israel; aumento do discurso de ódio e segregacionismo estão entre os efeitos de longo prazo
“Coragem não é a ausência do medo, mas ir em frente, apesar dele. A paz não é ausência de conflitos, mas aceitar a existência uns dos outros, mesmo com suas diferenças.” Esse pensamento foi o ponto de partida para que um grupo de pessoas de diferentes origens, formação e crenças religiosas se unissem para refletir sobre os efeitos do terrorismo e do discurso de ódio a longo prazo para a sociedade.
Tendo como ponto de partida as atrocidades cometidas pelo grupo terrorista Hamas em 7 de outubro e a onda crescente de ataques contra judeus em todo o mundo, um grupo composto pela empresária de moda Natalie Klein, o empresário de comunicação Alan Strozenberg, os publicitários Daniel Oksenberg e Paula Puppi e o fotógrafo Jairo Goldflus se uniu diante da inquietude e da recusa em se manterem em silêncio em meio aos discursos de ódio, da desinformação e da polarização que tomaram conta das redes sociais e das ruas.
O grupo passou então a dividir suas reflexões com pessoas próximas, abrindo conversas com o objetivo de defender a paz e combater o terrorismo e antissemitismo, dando origem ao movimento #PinForPeace. O fórum já conquistou aliados como os apresentadores Adriane Galisteu, Patrícia Abravanel e Luciano Huck, os empresários Marina Morena, Abílio Diniz e Valdemar Iódice, o jornalista Benjamin Back, a advisor no segmento de artes e ESG Isabella Prata, o estilista Alexandre Herchcovitch, a influencer Lalá Noleto, a drag queen Miss Samantha e o empreendedor social e chef de cozinha Edson Leite, entre outros.
Como resultado, a mobilização gerada no período que sucedeu àquele 7/10 ganhou oficialmente nesta terça-feira (28/11) uma ampla campanha direcionada à sociedade em geral, para o lançamento público do #PinforPeace. Com direção criativa da agência Baila, a iniciativa recebeu identidade visual própria traduzida por meio de um símbolo que unifica seis laços para formar uma estrela de Davi. A campanha parte da divulgação de um manifesto apoiado por mais de 50 lideranças de segmentos variados da economia, dos negócios, das artes e da mídia.
Segundo Alan Strozenberg, o movimento reflete uma necessidade urgente de que indivíduos das mais diferentes camadas da sociedade entendam que é preciso levantar suas vozes em alerta às novas formas de preconceitos estruturais que persistem. “Milhões de pessoas estão machucadas, indignadas e angustiadas com a crescente onda global de antissemitismo, e também com o terrorismo. Hoje, ele está no Oriente Médio. Amanhã, pode estar em qualquer lugar do mundo. Precisamos estimular o respeito mútuo entre as pessoas e os povos, independente de suas origens e crenças, em benefício da paz”, explica o co-fundador do #PinForPeace e CEO da agência Baila.
ACESSO PARA TODOS - Pins com o símbolo do movimento serão distribuídos juntamente com o manifesto da campanha, que será divulgada massivamente em vários meios de comunicação, incluindo totens digitais (mídia OOH), anúncios em jornais, cinemas e em redes sociais. Para aumentar o alcance e engajamento, foi criado, no Instagram, um filtro com o PIN virtual - “PinforPeace” - para que as pessoas possam aderir à iniciativa virtualmente.
E, para isso, a campanha contará com a atuação de vários influenciadores que terão a função estratégica de estimular e ensinar qual é a melhor forma de usar o Pin virtual no Instagram, ajudando a multiplicar o movimento com mais rapidez. “No pin feito com o filtro e a hashtag #pinforpeace, os seguidores poderão usar o Instagram para taguear cinco pessoas e divulgar o pin virtual, convidando os amigos a se juntarem ao movimento. Com este pin, qualquer pessoa, em qualquer lugar, poderá participar do movimento”, afirma Strozenberg.
Para Cila Schulman, apoiadora e coordenadora do movimento, conscientizar as pessoas pela não legitimação do terrorismo como manifestação política e dar voz aos que não querem silenciar diante do antisemitismo 78 anos após o fim do Holocausto é a principal missão do Movimento #PinforPeace. “É urgente combatermos a legitimação do uso do terrorismo como protesto político e começarmos a espalhar sementes de paz desde agora. A paz não é a ausência de diferenças, mas aceitar a existência uns dos outros apesar delas. A paz que buscamos é da coexistência entre povos que se reconheçam e se respeitem, sem a sombra do terror. Pelo dia em que possamos conviver em harmonia, acolhendo todas as crenças, culturas e origens étnicas. Sem medo, sem ódio”, enfatiza.