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05/09/2023 às 15h41min - Atualizada em 05/09/2023 às 15h41min

Fundação Bienal de São Paulo anuncia a abertura da 35ª Bienal de São Paulo

FONTE: Mariana Oliveira - [email protected] -
Vista da 35ª Bienal de São Paulo - Foto: Levi Fanan - Fundação Bienal de São Paulo
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A segunda bienal mais antiga do mundo e o maior evento de arte contemporânea do hemisfério Sul e das Américas está com suas portas abertas. Com 121 participantes, a Bienal traz à tona novas perspectivas sobre o mundo a partir das urgências dos tempos atuais. A exposição apresenta aproximadamente 1.100 obras de arte de diferentes linguagens, que se espalham pelos 30 mil metros quadrados do Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque Ibirapuera, que passou por adequações de acessibilidade e renovações para receber o evento
 
A Fundação Bienal de São Paulo anuncia a abertura da 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível, com curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, com projeto arquitetônico e expográfico desenvolvido pelo escritório de arquitetura Vão. Com 121 participantes, a 35ª edição reafirma sua tradição de colocar a cidade de São Paulo no centro das atenções da arte contemporânea pelos próximos três meses.

A partir de 6 de setembro, aproximadamente 1.100 obras dos 121 participantes estão em exibição no Pavilhão do Parque Ibirapuera. Após uma extensa pesquisa sobre as urgências dos nossos tempos, os curadores afirmam: "Nosso objetivo foi criar uma edição sem categorias ou estruturas limitadoras. Essa visão nasceu em nossa equipe curatorial, onde abraçamos um sistema descentralizado, afastando-nos das normas tradicionais. Escolhemos conscientemente não ter um curador-chefe, buscando dissolver estruturas hierárquicas. Nossa lista abrange um amplo espectro de formas artísticas e vozes de vários territórios ao redor do mundo.
Então, a pergunta que permanece é: como as impossibilidades de nossa vida cotidiana refletem na produção artística? As coreografias do impossível nos ajudam a perceber que diariamente encontramos estratégias que desafiam o impossível, e são essas estratégias e ferramentas para tornar o impossível possível que encontraremos nas obras dos artistas".

A respeito desta primeira Bienal de São Paulo pós-Covid, José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação Bienal de São Paulo, complementa: "É com convicção que afirmo que uma Bienal com características tão marcantes e desafiadoras nos dá a oportunidade de alcançar outros patamares de percepção do mundo. Encontramo-nos em um momento verdadeiramente singular. O mundo atual clama por soluções para questões urgentes, e a capacidade da arte em nos estimular a encontrar algumas dessas respostas é notável, como demonstra a 35ª Bienal de São Paulo."
 

UM NOVO TRAJETO - Além do fechamento do vão central do segundo andar, a 35ª Bienal apresenta uma novidade: uma proposta inovadora de percurso. Os visitantes poderão seguir diretamente do primeiro andar - chamado de andar verde - para o terceiro andar - ou andar azul -, utilizando as icônicas rampas internas do Pavilhão projetado por Oscar Niemeyer, e finalizar o trajeto no segundo andar (roxo), utilizando os acessos externos. A intenção dos arquitetos responsáveis, do grupo Vão, é criar uma nova dinâmica para o espaço, explorando e desafiando a obra modernista.
"Desde o princípio, nossa intenção foi conceber um projeto que se situasse entre o desejo de não reproduzir a coreografia espacial anterior e a necessidade de não impor uma coreografia totalmente nova, desvinculada das lógicas internas. Nossa abordagem consistiu em dialogar com a estrutura existente e as possibilidades disponíveis. Isso implicou não apenas a atenção na reutilização de materiais remanescentes de exposições passadas, mas também a criação de espaços com base nos elementos construtivos que moldam o próprio Pavilhão."

PROGRAMAÇÃO PÚBLICA - Como parte da experiência enriquecedora proporcionada pela 35ª Bienal, foi meticulosamente elaborada uma programação pública que abrange uma variedade de elementos, incluindo apresentações musicais, ativações de obras, performances, encontros com artistas e mesas de discussão.

A primeira semana da mostra, de 5 a 11 de setembro, será marcada por eventos como a mesa de abertura com os curadores, Gladys Tzul Tzul e Leda Maria Martins, bem como performances de Aline Motta, Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda., Ana Pi, Benvenuto Chavajay, Guadalupe Maravilla, Luiz de Abreu, Rubiane Maia e Will Rawls. Além disso, serão realizadas ativações na obra de Ibrahim Mahama, envolvendo tanto os artistas da exposição quanto os curadores.
A obra Sauna Lésbica também terá sua ativação, acompanhada por palestras, conversas e uma festa. Outras atividades incluem um workshop com Tejal Shah, ativações nas obras de Nadir Bouhmouch e Soumeya Ait Ahmed, ativação da obra de Denise Ferreira da Silva, com presença de Sadiya Hartmann, uma palestra sobre Wilfredo Lam ministrada por Jacques Lenhard, e um concerto com Niño de Elche.

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