FONTE E FOTO: Alice Dionisio - Comunicação e Marketing Unimed Poços de Caldas
c Durante o mês de agosto celebrou-se o Dia Mundial de Combate ao Colesterol, uma data de extrema importância para conscientizar a população sobre os riscos associados a essa condição. O colesterol elevado é uma preocupação global que afeta milhares de brasileiros e aumenta o risco de doenças cardiovasculares, como enfartes e derrames.
O endocrinologista cooperado da Unimed Poços esclarece que o colesterol é uma gordura presente na alimentação e é absorvido pelo intestino. “Para ser transportado pelo corpo, ele precisa ser envolvido por proteínas, conhecidas como HDL, LDL e VLDL. Essas proteínas solúveis no sangue permitem que a gordura seja distribuída sem causar problemas, por isso é importante monitorar essas proteínas através de exames de sangue”, explica Adriano Pinheirode Lemos Masson. O especialista ressalta que essa avaliação é crucial após a vida adulta, especialmente entre os 40 e 50 anos, quando há maior risco de doenças cardiovasculares, especialmente para aqueles com histórico familiar de colesterol alto.
Se os resultados indicarem níveis elevados, o paciente é avaliado de acordo com um algoritmo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia. Com base em fatores como idade e valores de colesterol, é estabelecida uma meta de LDL colesterol, que deve ser alcançada para reduzir o risco cardiovascular.
O colesterol alto não apresenta sintomas perceptíveis, tornando-se uma condição assintomática, fazendo com que o tratamento do colesterol elevado pode ser desafiador. “A taxa de abandono do tratamento é alta, em parte devido a desinformações disseminadas nas redes sociais. A principal complicação da dislipidemia (colesterol anormalmente elevado ou gorduras) é o depósito de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos, resultando em obstrução e aumentando o risco de infartos e derrames”, alerta Masson.
PREVENÇÃO E ESTILO DE VIDA - Embora seja difícil evitar completamente o colesterol elevado, há medidas que podem ser tomadas para minimizar o risco. O especialista da Unimed Poços de Caldas explica que cerca de 80% do colesterol é sintetizado internamente, o que significa que a dieta e o exercício podem ajudar a reduzir apenas cerca de 20% dos níveis. “Perder peso, praticar exercícios físicos, escolher uma alimentação saudável e abandonar o tabagismo são hábitos essenciais para melhorar os níveis de colesterol e diminuir o risco de doenças cardiovasculares”, orienta Adriano Masson.