, O jornalista Décio Alves de Morais completaria 100 anos nesta quinta-feira (24). Nascido em Poços de Caldas no ano de 1923, ele faleceu em setembro de 2018, aos 95 anos.
A história de Seu Décio, como era conhecido, é cheia de conquistas e lutas para o jornalismo poços-caldense. Ele iniciou a militância na imprensa em 1941, como correspondente da revista Esporte Ilustrado. Por mais de 30 anos, representou na cidade os periódicos Gazeta Esportiva, Folha de S.Paulo, Folha de Minas e Correio da Manhã, além de colaborar com publicações como A Justiça, O Eco e o Combate. Empreendedor, foi co-fundador de diversas publicações, entre elas os jornais Folha de Poços (1954), Gazeta do Sul de Minas (1957), Jornal da Mantiqueira (1974), o qual fundou junto de Luiz Nassif, Sérgio Manucci, Rovilson Molina e Vitor de Carvalho, e Bate Papo, que criou com os filhos Rossmaly e Richard. De 1952 a 2018 ele editou a Seleções Carnavalescas, uma das revistas sobre Carnaval mais antigas do país, ainda em circulação.
Também foi um dos fundadores da Associação Sulmineira de Imprensa (ASI) e teve importante atuação na área gráfica. Seu Décio trouxe a primeira clicheria para Poços, em 1957, e em 1963 iniciou as atividades da Gráfica Sulminas.
Apaixonado pela Caldense, o jornalista possuía um vasto acervo de fotos de esportes e da história da cidade. Com este material publicou os livros Memórias em Preto e Branco, Memórias em Preto e Branco II, Memórias do Esporte e Coletânea.
MUITAS HISTÓRIAS - Foram 95 anos de muito trabalho e dedicação, que renderam verdadeiros registros históricos para Poços de Caldas. Durante a Segunda Guerra Mundial, o jornalista inclusive chegou a servir o Exército, no serviço de inteligência. Assim que acabou a guerra ele voltou para a cidade e casou-se com Araceles Moya de Morais. A união durou até 2017, quando a esposa faleceu. O casal teve três filhos (Rossmaly, Rozângela e Richard), nove netos e nove bisnetos.