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24/05/2023 às 16h01min - Atualizada em 24/05/2023 às 16h01min

Destinos brasileiros com produção de café atraem amantes da bebida

FONTE: Ana Cajado - [email protected] - FOTOS: Divulgação/Hurb / Prefeitura P. Caldas
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Unindo a experiência turística à cafeicultura regional, seis estados se destacam por opções gourmet
 
Nesta quarta-feira, 24/05, celebra-se o dia nacional de uma das maiores paixões do brasileiro - o café. Não é à toa que o Brasil, além de ser o principal produtor do grão no mundo, é também um dos seus maiores consumidores. Com origem etíope, as sementes do café foram levadas a diferentes países até que seu consumo se popularizasse por todo o mundo.
 
E para quem deseja celebrar a bebida com experiências educativas, gastronômicas e até relaxantes, o Hurb indica os destinos nacionais conhecidos pela cafeicultura.

RIO DE JANEIRO - No sul do estado, o Vale do Café contempla 15 municípios fluminenses que, na década de 1860, chegaram a produzir 75% do café consumido em todo o mundo. A partir do aumento nas buscas dos amantes da bebida por opções gourmet, o vale já é considerado uma das cinco regiões mais atrativas do estado. Com muita história para contar, 30 fazendas locais são abertas à visitação, segundo informações da ABIH-RJ.

MINAS GERAIS - Cortando os municípios de Carmo de Minas e São Lourenço, a Rota do Café mineira atravessa a Serra da Mantiqueira por cerca de 35 km. Graças à combinação de altitude, solo e temperatura ideais, também chamado de terroir por aqueles que entendem do assunto, a região produz café do tipo arábico, um dos mais consumidos no mundo. Para aqueles que buscam experiências sensoriais alternativas, São Lourenço pode ser o destino mais atrativo da região. Na cidade, é possível relaxar durante um banho de banheira com aroma de café e massagem nos pés, além de ducha escocesa.
 

Nota BN - O Governo do Estado de Minas Gerais publicou no dia 16 de maio a Lei nº 24324, declarando de utilidade pública a Associação dos Produtores do Café da Região Vulcânica, com sede no município de Poços de Caldas, no sul de Minas. A Associação, que hoje conta com mais de 800 associados, também aponta um crescente número de marcas de cafés de associados que estão utilizando o selo de origem. Hoje são mais de 90 marcas de cafés especiais produzidos pelos próprios produtores.
Em julho do ano passado, A Região Vulcânica foi incluída no mapa de origens produtoras de café do Brasil pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA). O “terroir” é dado pela caldeira de um vulcão extinto há 80 milhões de anos, que definiu uma área de solo vulcânico entre o sul de Minas Gerais e o nordeste do estado de São Paulo.
Com cerca de 12 mil pequenos produtores cultivando o grão, o território é composto pelos municípios mineiros de Andradas, Ibitiúra de Minas, Caldas, Poços de Caldas, Bandeira do Sul, Campestre, Botelhos e Cabo Verde; e municípios paulistas Águas da Prata, São Sebastião da Grama, Divinolândia e Caconde.
 
BAHIA - O clima ameno encontrado nas altitudes da Chapada Diamantina propicia a produção de café também na Bahia, e aqui também criou-se uma variedade especial deste produto. Afinal, seis dos dez melhores grãos do país, segundo a premiação Cup of Excellence, são baianos. A avaliação anual que considera produtos de todo o mundo escolheu o produto da Fazenda Tijuco como o melhor café brasileiro.

SÃO PAULO - Reconhecida pelo Ministério do Turismo, Serra Negra conta com a Rota Turística do Café, onde a Mata Atlântica divide espaço com os cafezais locais. O município oferece uma variedade de passeios que valorizam a produção dos seus cafés especiais, mas reúne outras atrações turísticas, como as visitas à destilarias, alambiques e cachoeiras da região.

CEARÁ - No sertão cearense, a Rota Verde do Café destaca-se pela produção do Café da Sombra. O plantio dessa variedade regional acontece em um rico solo umedecido pelo orvalho e foi assim chamado por não receber luz direta do sol. A Rota Verde passa por quatro municípios locais: Pacoti, Mulungu, Guaramiranga e Baturité.

PARANÁ - Esse foi mais um estado de grande contribuição para a história econômica do país, até que, entre os anos 1960 e 1970, duras geadas afetaram a produtividade do seu solo. Hoje, o Paraná retomou a cafeicultura, ainda que em menor escala, em nove municípios. Pela região, encontram-se experiências que exaltam o sabor do café, por exemplo, através de menus gastronômicos especiais. No Museu Histórico de Londrina, acontece anualmente a Semana do Café. Já na capital Curitiba, o Festival do Café reúne comerciantes e produtores locais da bebida.

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