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01/04/2021 às 15h06min - Atualizada em 01/04/2021 às 15h06min

Da Indonésia para a Austrália, uma escala de 10 horas em Jakarta

Por Odair Camillo - Jornalista
FOTOS: Reprodução Google
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Você já pensou em ter que fazer uma escala de 10 horas num aeroporto, sendo que o normal seria de apenas duas horas? E foi isso que aconteceu com o nosso grupo quando saímos de Denpasar em direção a Sydney, na Austrália. E o pior é que não tínhamos informações sobre essa demora, já que poderíamos ter feito um rápido tour pela cidade, afim de passar o tempo.
O nosso voo pela Garuda Indonésia Airlines, por motivos técnicos, teve uma atraso de 10 horas para a decolagem de Jakarta. Somente no dia seguinte aterrissávamos no Aeroporto Internacional de Sydney. No trajeto do aeroporto até o The Wentworth Hotel, localizado na Phillip Street, já podíamos perceber a beleza da cidade que iríamos conhecer.
 
Sydney, a bela cidade australiana

Sydney é uma cidade cheia atrações.  O mais curioso é que seu cenário urbano e movimentado se integra à natureza de uma maneira única.
Para iniciar o roteiro pela cidade, começamos visitando a Circular Quay, que é a área de onde saem embarcações para diversas partes da cidade. De um lado fica a Sydney Opera House e, do outro, a Sydney Harbour Bridge, que são os dois principais pontos turísticos da cidade. Em seguida, fomos ao The Rocks, um bairro histórico muito charmoso. A ponte liga a área central de Sydney ao norte da cidade e, subindo a ela, tem-se uma vista panorâmica.
Do lado oposto da Harbour Bridge fica a Opera House, um edifício com arquitetura moderna e que se tornou um dos símbolos da Austrália. Ele abriu as portas em 1973, e muito mais do que um lugar voltado para espetáculos de ópera, é um centro multicultural, que recebe espetáculos artísticos diversos, incluindo ballets e orquestras.
Reservamos um dia para caminhar pela Pitt Street, um lugar excelente para compras. Ali também fica o Queen Victoria Building, um shopping de 1898 com uma arquitetura e decoração belíssimas. Vale a pena fazer um passeio para admirar a elegância de seu interior ou para tomar um café em um de seus diversos restaurantes. 
Num final de tarde fomos ao Darling Harbour, uma área portuária com vários restaurantes e acabamos jantando na Sydney Tower Eye, cujo restaurante é giratório e nos dá a oportunidade de uma visão panorâmica de toda a cidade. 
 
Encontro casual com Michael Jackson
 
Uma tarde quando retornávamos à pé de um tour, eu e Lurdinha fomos surpreendidos com um movimento inusitado à frente do hotel onde estava hospedado Michael Jackson, que se apresentaria num show aquela noite. Um cordão de isolamento havia sido colocado para que ele tivesse acesso a um veículo de sua equipe. Com alguma dificuldade consegui, juntamente com minha esposa, um espaço para poder filmá-lo durante sua passagem, já que eu estava portando uma câmera cinematográfica.
Depois de alguns minutos ele surgiu da porta principal do hotel e passou rapidamente por nós. Infelizmente, as imagens não ficaram boas!
 
Auckland - Nova Zelândia: fim de nossa viagem ao fim do mundo
 
Agora, finalmente, chegávamos à última etapa da viagem: Auckland, a maior e mais bonita cidade da Nova Zelândia. Conhecida como a “Cidade dos Veleiros”, ela tem pouco menos de um milhão de habitantes e representa, no entanto, um quarto de toda a população do País. Uma cidade moderna, limpa e segura, com arquitetura arrojada e que se considera a maior cidade de toda a Polinésia.
Ficamos hospedados no Carlton Hotel, bem central, localizado na esquina da Mayoral Drive com Vincent Street, bem próximo às principais atrações da cidade.  Andando ao norte pela Queen Street, a principal da cidade, em direção ao cais, há um terminal de transporte urbano chamado Britomart. A partir dele estende-se uma espécie de calçadão hipster que reúne galerias, bares e bons restaurantes.
Lower Queen Street é a área mais conhecida para as compras, especificamente presentes e artesanatos. Na mesma região, você vai encontrar lojas de antiguidades, livrarias, selos e pinturas de artistas neo-zelandeses.
O passado e o presente são contados pelos locais históricos, pelos museus, galerias de arte e teatros. Não deixe de visitar o local onde foi assinado o Tratado de Waitangi, entre os Maori - os primeiros habitantes - e a Coroa Britânica. Na Treaty House está a maior canoa de guerra do mundo e no Auckland War Memorial Museum, a maior coleção de artesanato polinésio.
 
No aeroporto, uma surpresa nada agradável
 
Ao final da viagem, após cumprirmos uma maratona de 31 dias, chegamos ao aeroporto para a viagem de retorno ao Brasil. Nosso voo seria pela Aerolineas Argentina, que tinha na época o seu voo transpolar, direto da Nova Zelândia para Buenos Aires. Mas, qual não foi nossa surpresa ao sabermos que a empresa portenha havia descumprido uma regra internacional e fora penalizada, tendo que deixar muitos passageiros em terra.
Mas, graças à influência de Mário Imbroisi, presidente nacional do Skal Club, ele conseguiu que a United Airlines acomodasse o resto de nosso grupo numa viagem longa e histórica, partindo de Auckland até Los Angeles, de lá para Nova York e finalmente a São Paulo. E foi o que fizemos. Uma loucura, mas chegamos!

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