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16/03/2023 às 15h58min - Atualizada em 16/03/2023 às 15h58min

Olivas de Gramado comemora o crescimento de 100% da sua colheita de azeitonas

FONTE: André Aguirre - [email protected] - FOTOS: Sérgio Azevedo
Inaugurado em 2018, parque cultiva cerca de 12.300 oliveiras de seis variedades do fruto
 
O Parque Olivas de Gramado encerra na próxima quinta-feira, 23 de março, a Colheita da Safra 2023. Desde segunda-feira, dia 13, o trabalho tem sido intenso, sendo a colheita das azeitonas realizada de forma manual em meio aos olivais do empreendimento de 153 hectares.
A produção deste ano deve atingir o montante significativo de aproximadamente dez toneladas de azeitonas, volume que poderá representar um crescimento de até 100% em relação à safra anterior, onde foram colhidas em torno de cinco toneladas dos pequenos frutos, responsáveis por fornecer o azeite de oliva extravirgem.
 
Localizado em Linha Nova, no interior do município de Gramado, o parque cultiva cerca de 12.300 oliveiras de seis variedades do fruto: Arbequina, Picual, Frantoio, Koroneik, Ascolana e Manzanilla.
As plantações das azeitonas de origem grega, espanhola e italiana, estão distribuídas em 29 hectares de área de plantio. As árvores têm idades variadas, sendo as mais antigas com até oito anos, e as mais recentes com quatro anos. “A quantidade e a qualidade dos frutos colhidos em nosso olival neste ano são significativas para nós, pequenos olivicultores, provando que muito em breve a produtividade de kg/hectares aumentará gradativamente, quando as oliveiras atingirão a sua plenitude, gerando frutos de altíssima qualidade, responsáveis por gerar azeites de oliva extravirgem de qualidade superior”, avalia o azeitólogo André Bertolucci, sócio do empreendimento, juntamente com seu pai, Pedro, o irmão Daniel e a irmã Paula.
 
Inaugurado em 2018, o Olivas de Gramado realizou a sua terceira colheita e planeja produzir um azeite de oliva extravirgem - um blend de campo multivarietal -, frutado verde, com picância e amargor acentuados, com notas de amêndoas verdes, alcachofra, tomate e folhas verdes, entre elas, a rúcula.
“Será certamente um azeite de oliva extravirgem Premium, de concurso, infinitamente superior aos ditos ‘extravirgem’ que encontramos hoje no mercado nacional. Vamos produzir novamente um azeite para gringo ver, provar e se apaixonar”, sintetiza Bertolucci.
 
O azeitólogo coordena a colheita que está sendo realizada por equipe especializada em olivicultura, de forma manual, com critérios rígidos de seleção, utilizando somente os melhores frutos, fator primordial para a preservação das características sensoriais e organolépticas do azeite de oliva extravirgem que será produzido, observando cuidadosamente a curva de maturação de cada setor de plantio.
O processamento das azeitonas ocorre no término de cada dia de colheita para evitar a oxidação dos frutos, preservando os antioxidantes naturais e toda saudabilidade do azeite de oliva produzido.
 
 
A colheita abriu a programação em comemoração ao aniversário do parque, que em 11 de dezembro completa cinco anos em atividade. A cada mês, o Olivas de Gramado promoverá uma ação alusiva à data, trazendo uma série de inovações e novas atrações como forma de presentear os visitantes do parque.
 
“Os azeites de oliva extravirgem brasileiros estão entre os melhores do mundo”, diz azeitólogo
 
A safra de 2021 foi a primeira do empreendimento voltado a olivicultura e ao olivoturismo, resultando na produção de Terroir Serrano, azeite de oliva extravirgem do Olivas que alcançou reconhecimento internacional.
O renomado catálogo Flos Olei, de Milão (Itália), classificou o Terroir Serrano de 2021 como um dos 200 melhores azeites de oliva extravirgem do planeta. O azeitólogo André Bertolucci destaca a qualidade dos azeites produzidos no país: “Os azeites de oliva extravirgem brasileiros estão entre os melhores do mundo, fazendo frente com os clássicos portugueses, espanhóis, gregos e italianos. A qualidade dos frutos, o nosso terroir, os modernos equipamentos de extração, além de muita pesquisa e estudo realizados pelo setor oleicola nacional, colocou o Brasil no mapa do azeite, em apenas 15 anos após a retomada da olivicultura no país -  o que é extremamente gratificante para todos produtores brasileiros - que acreditaram que era possível fazer azeites de oliva extravirgem Premium em nosso país, e que tiveram ousadia para investir forte na implantação dos olivais e na estruturação dos lagares.” 

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