C Celebrado em 23 de janeiro, o Dia Internacional da Medicina Integrativa chama a atenção para uma forma de cuidado que tem se tornado referência na promoção de tratamentos efetivos e uma assistência com foco na humanização e acolhimento.
De acordo com Adriana Fabozzi, psicóloga do CEJAM, a medicina integrativa vai além da aplicação de recursos terapêuticos, pois considera o indivíduo em sua totalidade e sua relação com a sociedade e o meio ambiente. “O cuidado integrativo tem como princípio a visão ampliada do processo saúde/doença, o vínculo terapêutico e a escuta acolhedora, o que também está intrínseco na humanização”, diz. A profissional destaca que atividades como pilates, acupuntura e reiki são utilizadas para estimular os mecanismos naturais de recuperação da saúde, com potencial de aliviar dores físicas e psicoemocionais. Além disso, a medicina integrativa promove e incentiva o protagonismo da pessoa em relação a sua saúde, através do autocuidado. “Outro ponto é a redução de medicalização, já que muitos desequilíbrios que geram doenças podem ser amenizados e tratados com esses recursos terapêuticos eficazes”, complementa.
Adriana enfatiza que a medicina integrativa pode ser complementar aos cuidados convencionais que o paciente já esteja recebendo ou ser o recurso terapêutico usado para o restabelecimento da saúde. A psicóloga lembra, ainda, que tais técnicas podem ser incorporadas ao nosso dia a dia, como um momento de meditação, aromaterapia e chás medicinais.
No Brasil, as práticas foram institucionalizadas, em 2006, por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) do Ministério da Saúde.