14/12/2022 às 16h17min - Atualizada em 14/12/2022 às 16h17min

Elon Musk perde posto de mais rico do mundo; veja quem assume

FONTE: TecMundo - FOTO: Getty Images
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O bilionário Elon Musk perdeu na terça-feira (13) o posto de homem mais rico do mundo. O título agora está nas mãos (e na carteira) de Bernard Arnault, dono do conglomerado Louis Vuitton de Paris. Essa é a primeira vez que o dono da Tesla cai para a segunda posição no Índice de Bilionários da Bloomberg desde que assumiu a liderança do pódio em setembro de 2021.
 
De acordo com a publicação novaiorquina, que organiza a classificação diária dos endinheirados, Musk - que já foi cotado um dia a US$ 340 bilhões - tem vivido momentos tumultuados desde o início deste ano, no qual sua fortuna despencou mais de US$ 100 bilhões, chegando aos atuais US$ 163,1 bilhões (R$ 863 bilhões).
 
Um dos motivos citados pela Bloomberg para a queda de Musk foi sua decisão destemida de comprar o Twitter, em abril, por US$ 44 bilhões. Confrontado com uma realidade de recessão mundial, onde a maioria dos bancos centrais do mundo elevou as taxas de juros, o impetuoso bilionário até tentou voltar atrás na decisão, mas não conseguiu, sendo obrigado a torrar US$ 15 bilhões em ações da Tesla para honrar o acordo.
 

Quem é Bernard Arnault, o novo homem mais rico do mundo?
Aos 73 anos, Bernard Arnault é o oposto da atividade frenética de seus colegas bilionários americanos. Enquanto a galera do Vale do Silício aposta em crescimento rápido, o francês está trabalhando em seu negócio há décadas.
Além de Elon Musk, Mark Zuckerberg, Jeff Bezos, Larry Page e Sergey Brin também viram parte de suas fortunas irem pelo ralo após o aumento das taxas básicas de juros.  Arnault começou a construir o seu império de luxo em 1984, ao adquirir a holding Financière Agache.
Atualmente, o francês é dono da LVMH Moet Hennessy Louis Vuitton, com sede em Paris, que vende roupas de grife, vinhos finos e negócios de varejo. Ao contrário dos outros bilionários, que viveram seu inferno econômico no período pós-pandemia, Arnault se beneficiou da demanda reprimida após a suspensão das restrições de viagens e compras relacionadas à covid-19.

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