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25/10/2022 às 15h58min - Atualizada em 25/10/2022 às 15h58min

“Doenças reumáticas podem atingir tanto idosos quanto crianças”, afirma reumatologista da Unimed Poços

FONTE: Alice Dionisio - Comunicação e Marketing Unimed Poços de Caldas - FOTO: Reprodução Google
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Ao menos 20% da população adulta mundial sofre com dores crônicas e incapacitantes (temporárias ou permanentes) sem saber que a origem pode ser de doenças reumáticas. É o que aponta levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Reumatologia.  
 
Conhecidas popularmente como “reumatismo”, estimativas indicam que as doenças reumáticas já atingem mais de 15 milhões de brasileiros e são caracterizadas por diferentes distúrbios que afetam o aparelho locomotor, atacando ossos, articulações, cartilagens, músculos, tendões e ligamentos. 
“Cerca de 80% das consultas médicas são dominadas pelas osteoartrites, chamadas antigamente de artroses, e que se caracterizam pelo desgaste da cartilagem articular. Um dos principais sintomas é a dor. Seja em pequenas articulações, como mãos e pés, ou maiores, que atingem joelhos, tornozelos e quadris”, explica Marcos Untura Filho, reumatologista cooperado da Unimed Poços.  
 
Apesar de ter uma incidência maior em idosos, os pais e/ou responsáveis devem ficar atentos. Crianças a partir de três anos também podem sofrer com as doenças reumáticas. “Infelizmente não há idade. Existem processos articulares inflamatórios em crianças, assim como adolescentes, jovens e idosos. Em casos de pacientes adultos, portadores de doenças reumáticas graves, é possível convocar os familiares e identificar se há predisposição genética, com o objetivo de reconhecer os sintomas iniciais”, afirma Marcos Untura.  
 
TRATAMENTO - Mesmo sem cura, muitas doenças reumáticas podem ser controladas de forma eficaz, com uma intervenção precoce. “É possível controlar os sintomas com medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios, biológicos - dispensados pelo SUS e convênios, que intervém precocemente. Além de fisioterapia, homeopatia, reabilitação na água, ioga, dentre outras alternativas. Para isso é importante ficar atento aos sinais e procurar um reumatologista o quanto antes”, alerta o especialista da Unimed Poços.  
 
PREVENÇÃO - Alguns fatores de risco podem ser controlados, para que as doenças reumatológicas sejam evitadas. “A obesidade favorece a produção de substâncias inflamatórias pelo tecido gorduroso, o que aumenta as chances de desenvolver a enfermidade. O paciente tabagista também evolui mal, pois a nicotina funciona como uma barreira para a ação de anti-inflamatórios”, aponta Marcos Untura Filho.  
Por isso, é importante manter uma alimentação saudável, bem como a prática regular de atividade física. "Quanto menos carne vermelha, melhor. É necessário incluir no cardápio frutas - com destaque para o abacate, que auxilia na inflamação reumática. Verduras e legumes também podem ajudar. Cúrcuma ou açafrão, associados à pimenta negra, quando usados juntos, desempenham uma ótima função anti-inflamatória", finaliza. 

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