13/10/2022 às 15h17min - Atualizada em 13/10/2022 às 15h17min
NOTAS RÁPIDAS - 13/10
“NÃO SOMOS PROGRAMADOS PARA FAZER EXERCÍCIOS”, DIZ PALEOANTROPÓLOGO
Somos programados para evitar esforços desnecessários, não para passar horas em triatlos ou esteiras, diz Daniel Lieberman, paleoantropólogo da Universidade de Harvard e autor de Exercise. Ou seja, é um mito dizer que é normal fazer exercício.
O ser humano, ressalta o especialista, nunca evoluiu para fazer exercício e, do ponto de vista científico, essa é uma atividade estranha. Não faz sentido, por exemplo, para um caçador ou agricultor de subsistência gastar energia correndo 8 quilômetros pela manhã: ele perderá calorias valiosas, necessárias para atividades prioritárias. "Temos esses instintos muito arraigados para evitar atividades físicas desnecessárias", explica o paleoantropólogo.
Hoje, porém, "consideramos que as pessoas são preguiçosas se não se exercitam. Mas não são preguiçosas. São apenas normais", diz.
Tudo bem, mas como se exercitar, então, já que hoje sabemos que o exercício é benéfico? Liebermann tem quatro recomendações. Os detalhes você encontra no www.bbcbrasil.com.
FONTE: BBC Brasil
OS “SUPERIDOSOS” COM MEMÓRIA MELHOR QUE PESSOAS 30 ANOS MAIS JOVENS
Cientistas americanos acreditam que podem estar perto de responder por que existem idosos que mantêm raras capacidades cognitivas em comparação com pessoas 30 anos mais jovens. Essa elite de "superidosos" tem células nervosas maiores em regiões do cérebro responsáveis pela memória, segundo indica uma nova pesquisa publicada no The Journal of Neuroscience.
Os octogenários podem ter nascido com essas células ou seus neurônios podem ter crescido mais, ou encolhido menos, que os das outras pessoas com o passar da idade. Mais estudos são necessários e poderão ajudar a encontrar novas formas de combater a demência.
Os pesquisadores querem determinar particularmente como as mudanças nas células nervosas podem afetar a saúde cerebral de longo prazo. Será que elas oferecem proteção na idade avançada ou são simplesmente um reflexo da melhor saúde do cérebro?
FONTE: BBC Brasil
ENCARTE MUSICAL TERÁ BANDA NÊGA OLIVIA NESTA SEXTA
Encarte Musical é um evento criado pela Cia Bella de Artes e o produtor cultural Rodrigo Lee, e visa a divulgação de trabalhos de artistas locais.
No dia 14 de outubro (sexta-feira), o evento contará com a participação da banda Nêga Olivia, apresentando seu show com o melhor do samba. O evento acontecerá às 20h, na Cia. Bella de Artes (Ed. Manhattan), com apoio cultural da Ótica Visão, Mercearia Líder, Fazzi Imóveis e Copiativa.
FONTE: Encarte Musical
DIA NACIONAL DA VISÃO: 2,2 BILHÕES DE PESSOAS NO MUNDO TÊM ALGUMA DEFICIÊNCIA VISUAL
A visão é um dos cinco sentidos, responsável por 85% das informações processadas no cérebro e de extrema importância às pessoas. Assim, alterações podem refletir em diferentes consequências na saúde.
Conforme dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), 2,2 bilhões de pessoas no mundo têm alguma deficiência visual. E, deste total, ao menos 1 bilhão têm uma deficiência que poderia ter sido evitada ou que ainda não foi tratada.
Doenças como glaucoma, retinopatia diabética, miopia e astigmatismo afetam pessoas de diferentes idades. Em casos mais graves, alguns dos quadros podem até levar à perda parcial ou total da visão.
FONTE: Vivian Fiorio - [email protected]
PERDA DE MEMÓRIA E DIFICULDADE PARA ANDAR: COVID LONGA IMPACTA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS E PRODUTIVIDADE DE JOVENS, MOSTRA PESQUISA
O estudo das sequelas pós-covid, realizada pelos profissionais de saúde e pesquisadores no ambulatório montado pelo Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba (PR), em parceria com a PUC-PR, apontam que os pacientes atendidos durante o período de pós-infecção pela covid-19 apresentam uma média de oito sintomas. A pesquisa mostra que, mesmo após 30 dias da infecção, 82,1% apresentam perda de peso, 76,8% falta de ar, 49,1% fadiga, 44,6% dores em membros inferiores, 41,1% insônia, 41,1% hipertensão pela primeira medida ambulatorial e 39,3% tosse.
Os dados da pesquisa são referentes à primeira consulta dos pacientes, que acontece em média após um mês da alta hospitalar. Depois do primeiro atendimento, o ambulatório realiza o acompanhamento multidisciplinar pelo tempo necessário, com retornos, em média, a cada três e seis meses para novas coletas de dados.
FONTE: Lívia Cristaldo - [email protected]