FONTE E FOTO: Assessoria de Imprensa da Santa Casa
Mayara Alves da Silva Rojas, que foi hospitalizada com 30% do corpo queimado
No último dia 02 de julho deu entrada na Santa Casa de Poços de Caldas, com 30% do corpo queimado, Mayara Alves da Silva Rojas, de 24 anos. Assim como o caso da jovem Emily Gregório Alves, que deu entrada no hospital no dia anterior, 1º de julho, e precisou ser transferida para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte (MG), após uma grande comoção da sociedade, Mayara também chegou em estado grave e, inicialmente, precisaria de vaga no mesmo hospital da capital mineira. Porém, em um grande trabalho da equipe do Hospital Santa Casa, principalmente da equipe do CTI Humanizado, Mayara foi se recuperando e no último dia 26 de julho teve alta, após 24 dias de internação, tornando desnecessária a transferência para Belo Horizonte.
Já na casa do pai, em Itapecerica da Serra, no interior paulista, que é para onde ela foi depois da alta, Mayara esteve em contato com a Assessoria de Imprensa da Santa Casa. “Foi um milagre eu estar viva, agradeço o carinho e a preocupação de todos, fico muito feliz por ver minha família e amigos felizes com minha melhora. Obrigada a todos pelas orações e mensagens positivas. Estou terminando minha recuperação em casa, com minha família. À equipe médica agradeço a todos pela dedicação”, disse.
BOM TRABALHO DA EQUIPE Junto com Mayara, a Santa Casa de Poços recebeu mais dois pacientes com caso de queimaduras - praticamente ao mesmo tempo, incluindo Emily Gregório, que recebeu alta essa semana. “Apesar de nós não sermos um centro referenciado para tratamento de Queimados, e dada a escassez de vagas que existem no estado, acaba que esses pacientes ficam em uma fila de espera para Belo Horizonte. Mas nós não podemos ficar paralisados, sem tentar resolver a situação do paciente, tal como aconteceu com Mayara, e graças a Deus, nós fomos exitosos”, destaca o Dr. André Reis, médico responsável pelo CTI Humanizado da Santa Casa. “Trata-se de uma paciente que chegou com uma área corporal em torno de 30% de lesões de segundo e terceiro graus associadas a queimadura de via aérea inferior. Isso classifica o paciente como sendo muito grave, suscetível a uma série de intercorrências que podem evoluir para um quadro mais grave, inclusive o óbito decorrente principalmente de infecção. Com a Mayara foi diferente. Com o empenho de toda equipe e a estrutura que a Santa Casa nos proporciona para trabalhar, apesar de todas as dificuldades que nós temos, conseguimos reverter todas as situações do quadro dela. Foi uma paciente que precisou ser entubada, ficou em ventilação mecânica, sedada, apresentou quadros infecciosos importantes, a lesão renal também foi revertida. Associado a isso, nós acreditamos que com a equipe de curativos a qual nós dispomos aqui na Santa Casa, e com as aplicações de laser, a sequela cicatricial vai ser bem pequena”, comemora Dr. André. “A paciente teve alta, foi já para seu domicílio, está sendo atendida ambulatorialmente na sua cidade, evoluindo muito bem, e eu tenho só a agradecer a toda equipe, à Santa Casa, aos médicos e enfermagem que fizeram parte desse grandioso e exitoso processo”, finaliza o médico.