01/08/2022 às 15h21min - Atualizada em 01/08/2022 às 15h21min
Projeto fotográfico busca transformar por meio de ensaios íntimos a relação das mulheres com o próprio corpo
FONTE E FOTO: Thaiane Alcântara - Fala You
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As Vivências Fotográficas, nome do projeto idealizado por Maria Ribeiro, fotógrafa e graduada em audiovisual, nasceu de um desejo de mostrar às mulheres que elas podem se amar do jeito que são, sem precisar alcançar um padrão de beleza vendido pela mídia
O corpo feminino é uma valiosa ferramenta de venda para a publicidade, que coloca a autoestima da mulher em uma prateleira e a associa à compra de produtos ou um padrão estabelecido. Segundo um estudo realizado pelo instituto Sophia Mind, 54% das brasileiras estão insatisfeitas com alguma parte do seu corpo e todas elas mudariam alguma coisa para se sentirem mais bonitas e aceitas.
Para Maria Ribeiro, fotógrafa e idealizadora das Vivências Fotográficas, a indústria vende uma imagem de estética inalcançável e isso cria uma relação de dor da mulher com o próprio corpo. “Depois de anos trabalhando no backstage de campanhas publicitárias e vendo de perto a criação do padrão estético irreal que consumimos enquanto sociedade, decidi sair desse mercado e criar novas formas de representar o feminino através da fotografia natural, sem manipulação de imagem e colocando nós, mulheres, em um lugar de protagonismo e autonomia sobre nossos corpos e nossas narrativas” explica Ribeiro.
As Vivências Fotográficas, nome do projeto desenvolvido pela fotógrafa, é resultado desta vontade de levar amor próprio para mulheres, além de anos de estudos sobre antropologia da imagem, consciência corporal, o mito da beleza e de como ressignificar, curar e transformar esses sentimentos por meio da fotografia. Bianca Barroca, Rafa Cósmica e Sofia Menegon são algumas das modelos que já passaram pela vivência.
Cada ensaio é único, Maria Ribeiro faz questão de pensar em cada detalhe, levando em consideração a história, a fotogenia e o biotipo de cada modelo. “Cada experiência é exclusiva e desenhada especialmente para cada mulher a partir de um processo de escuta e de conexão. No ritual são usadas técnicas de meditação, respiração, aromaterapia e movimento corporal consciente para ajudar na reconexão com a nossa essência”, relata Ribeiro.
As vivências são para todas e já mudou a relação de dor de muitas mulheres com o próprio corpo. Os relatos do pós-ensaio são emocionantes. Para participar inscreva-se na lista de espera, através do site ou entrar em contato pelo seu Instagram: @mariaribeiro_photo.