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28/06/2022 às 16h56min - Atualizada em 28/06/2022 às 16h56min

+ DO TURISMO - 28/06

Muitas escolas proíbem os alunos de falarem sua língua materna para que a única forma de comunicação seja através do idioma estudado
V
É possível ‘fugir’ de brasileiros durante o intercâmbio?

 
Estratégia é motivada pelo desejo de ter uma experiência mais imersiva com a nova cultura e de evitar se comunicar com idioma que já domina
 
Um dos maiores objetivos de quem realiza intercâmbio é dominar um outro idioma, seja por um interesse profissional ou pessoal. Quando se estuda dentro de um país cuja língua é a que deseja aprender, ocorre uma imersão, pois todas as formas de comunicação acontecem através dela. Porém, quando a pessoa tem, no outro país, contato com alguém de mesma nacionalidade, ocorre um retardamento no aprendizado, pois a mente tende a querer resolver os “pepinos” no exterior com a sua língua, por já dominar.
 
De acordo com a Belta (Associação de Agências de Intercâmbio do Brasil), em seu levantamento oficial de 2021, 62,4% das buscas por intercâmbios incluíam cursos de idioma (38% com trabalho temporário e 24,4% para somente o curso). O interesse pelos cursos de idioma é predominante nas buscas por programas de intercâmbio, e é por isso que muitos brasileiros pensam em destinos em que consigam evitar outros brasileiros.
 
“Existem muitas escolas que proíbem os alunos de se comunicar com o seu idioma materno. Outras têm até pequenas multas para quem não cumpre isso. Essas ações são importantíssimas para que haja sucesso na experiência internacional, pois buscando se comunicar somente com o idioma que está sendo estudado, o aluno consegue aprender o idioma mais rápido, pois a mente absorverá mais rápido”, explica Alexandre Argenta, presidente da Belta. 
 
Vale ressaltar que, na escola, o intercambista encontra estudantes de outras nacionalidades e que também querem aprender o idioma do destino. Todos terão suas dificuldades e isso deve ser um grande motivador para enfrentar a dificuldade de não se comunicar com o idioma que já domina. É comum encontrar pessoas que entendem essa importância e procuram, ainda nas agências, destinos que consigam se desviar de brasileiros, o que é um desejo totalmente legítimo. Nesses casos, as agências conseguem orientá-las, sugerindo destinos que deem match com o perfil do estudante, incluindo o desejo de evitar outros brasileiros.
 
“Existem muitos países igualmente bons, assim como os destinos tradicionalmente mais buscados, mas com comunidades brasileiras em menor número. O mundo é gigantesco e é válido apostar em outros países também. Nas agências associadas à Beltas e que possuem o selo de qualidade, é possível conferir muitas opções para a sua experiência internacional”, conclui Argenta.

No site da Belta é possível conferir as agências associadas que possuem o Selo Belta e todas as possibilidades de intercâmbio. Saiba mais: aqui
 
FONTE: Queissada Comunicação - FOTO: Unsplash

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