27/04/2022 às 15h40min - Atualizada em 27/04/2022 às 15h40min
Zuckerberg diz que os óculos de realidade aumentada serão o ‘Santo Graal’ do metaverso
Por Carol Affonso - Comunicação Estratégica para Instagram
@carolonlline
Figura meramente ilustrativa - Reprodução Google c
Com a promessa de entrega para 2024, o novo projeto de Zuckerberg evidencia ainda mais as apostas da Meta no futuro do metaverso e promete revolucionar o mundo, assim como o iPhone revolucionou
Desde que mudou o nome da sua empresa de Facebook para Meta, Mark Zuckerberg vem falando constantemente sobre seus planos para o futuro da companhia na realidade aumentada, o chamado “metaverso”.
E o metaverso nunca esteve tão em foco quanto agora. Não é à toa que a companhia está em uma verdadeira corrida contra o tempo para lançar o projeto mais ambicioso de Zuckerberg: os óculos de realidade aumentada (ou AR glasses). Segundo o CEO, “esse dispositivo será um ´Santo Graal´ que “redefinirá nosso relacionamento com a tecnologia”, semelhante à revolução dos smartphones, que começou em 2007 com a Apple.
No entanto, voltando alguns anos na breve história dos óculos de realidade aumentada, não encontramos muitos casos de sucesso. Na verdade, outros dispositivos já lançados, como o Google Glass ou o Snap Spectacles, geraram perdas milionárias para as companhias que os produziam.
Então, como Zuckerberg tem tanta certeza de que este novo projeto dará certo?
O Metaverso não é mais ‘apenas um projeto’
Apesar de a Meta ainda não ter um protótipo funcional e vestível de seus óculos AR planejados, os funcionários estão correndo para entregar a primeira geração até 2024 e já estão trabalhando em um design mais leve e avançado para 2026, seguido por uma terceira versão em 2028.
Enquanto, há alguns anos, falar sobre realidade aumentada era algo futurista ou inalcançável, hoje, centenas de marcas já estão criando seus próprios metaversos. Do mercado de luxo, até o de games, marcas como Nike, Itaú (ITUB4), Fortnite, Renner (LREN3), Stella Artois e Ralph Lauren são exemplos de companhias que já promoveram ambientes ou comercializaram seus produtos dentro da realidade aumentada.
E da mesma forma que os smartphones foram necessários para a democratização da internet e das redes sociais, serão necessárias tecnologias semelhantes aos óculos de realidade aumentada para levar o metaverso ao maior número de pessoas possível.
É por isso que o metaverso e os acessórios para a realidade aumentada não são mais ‘projetos’. Aliás, as apostas da Meta são tão grandiosas, que sua divisão de hardware e software para metaverso aumentou para cerca de 18.000 pessoas, custando à empresa US$ 10 bilhões, apenas em 2021.
Todos nós estaremos no metaverso?
Seja comprando, ou vendendo, num futuro muito próximo toda a nossa sociedade poderá estar imersa nesta nova tecnologia. E essa experiência não se limitará a óculos de realidade aumentada, afinal, essa é apenas a porta de entrada para o metaverso.
Segundo especialistas, centenas de oportunidades surgirão com o avanço da tecnologia e a tendência é de que o dinheiro, que hoje circula no ‘mundo real', passe a circular dentro do metaverso. Com isso, novas profissões, novas formas de estudar e novas formas de se divertir surgirão para mudar o que achávamos que era impossível de ser mudado: o modo como vivemos.
Fonte: Exame *O Brand-News não se responsabiliza por artigos assinados por nossos colaboradores